O Estado Islâmico da Província de Khorasan, conhecido pela sigla em inglês Isis-K, é o braço regional do Estado Islâmico. O grupo terrorista se originou em 2015, na fronteira do Afeganistão e do Paquistão. (Foto: Pixabay)
Os criadores se inspiraram no grupo Isis, que ficou sob poder no norte do Iraque e em uma grande parte da Síria. (Foto: Unsplash)
Considerados “multinacionalistas”, eles são os mais violentos de todos os grupos militantes jihadistas. (Foto: Pixabay)
O professor JeanGrafia, explica que o grupo extremista luta a favor da Guerra Santa Muçulmana, contra o ocidente, principalmente judeus e estadunidenses. Apesar de terem lutas semelhantes ao grupo Talibã, que recém dominou o Afeganistão, ambos grupos são rivais. (Foto: Unsplash)
Isis-k acusam o Talibã de renegar a causa jihadista ao assinar, em fevereiro de 2020, um acordo com os Estados Unidos. (Foto: Pixabay)
No trato com os EUA, o Talibã se comprometia a não cometer atentados terroristas no Afeganistão. (Foto: Pexels)
Segundo informações divulgadas, o grupo extremista do Isis-k já chegou a ter mais de 3 mil combatentes. (Foto: Unsplash)
Atualmente, devido a grandes confrontos nos quais algumas pessoas morreram, o grupo tem em média 1500 combatentes. Mas, especialistas acreditam que conforme a retirada das tropas estão acontecendo, esse número pode voltar a subir. (Foto: Pixabay)
Hafiz Saeed Khan, fundador do grupo, morreu em 2016 em um ataque dos Estados Unidos. (Foto: Unsplash)
Quem está no comando agora é o iraquiano Shahab al Muhajir, também conhecido por Sanaullah. (Foto: Unsplash)
Isis-k são muito perigoso e estão a todo o momento organizando novos ataques. (Foto: Unsplash)
Segundo informações da Missão de Assistência das Nações Unidas, só no ano de 2021, eles já executaram 77 atentados no Afeganistão. (Foto: Unsplash)
Os maiores alvos deles são a população xiita, que acreditam que Ali, o genro de Maomé, é o sucessor da liderança islâmica após a morte do profeta. (Foto: Pixabay)
Nos últimos dias, o grupo Isis-k realizou um bombardeio no aeroporto internacional de Cabul, capital do Afeganistão, onde os EUA faziam a retirada de sua tropa. (Foto: Unsplash)
A explosão foi feita do lado de fora de um dos três portões do local, deixando 180 mortos e 150 feridos. Dentre as vítimas, estavam 13 militares americanos. (Foto: Twitter)
Inicialmente as informações eram de que haviam acontecido duas explosões, mas segundo o Pentágono, o atentado foi realizado uma única vez, por um homem bomba e alguns homens armados. (Foto: Pexels)
O porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou através do Twitter que o grupo condenava veementemente o ataque. (Foto: Twitter)
Biden prometeu vingar-se do Isis-k e comandou um ataque com drone na base de operações dos terroristas. (Foto: Instagram)
Dois líderes do grupo foram mortos e um ficou ferido no bombardeio norte-americano. (Foto: Pixabay)
No domingo (29), os EUA voltaram a fazer um ataque ao Estado Islâmico de Khorasan, que estavam prestes a executar outro atentado. (Foto: Pixabay)
Eles utilizaram um drone para atacar um carro-bomba localizado próximo ao aeroporto internacional de Cabul. (Foto: Pixabay)
Isis-k estão por trás dos maiores e piores atentados realizados no Afeganistão. (Foto: Unsplash)
Em 2018, o grupo extremista atacou a sede da “ONG Save the Children” em Jalalabad. Eles iniciaram os ataques explodindo um carro-bomba e logo invadiram o local. Os terroristas mataram seis pessoas e deixaram 27 feridos. (Foto: Unsplash)
No ano de 2019, Isis-k realizou uma explosão numa festa de casamento em Cabul, em um bairro de xiitas. (Foto: Unsplash)
Um homem-bomba fez o ataque suicida causando a morte de 92 pessoas e deixando mais de 140 feridas, dentre elas crianças e mulheres. (Foto: Unsplash)
No ano de 2020, eles organizaram um ataque a uma maternidade em Cabul, capital do país. (Foto: Unsplash)
Atiradores invadiram o local e dispararam contra as pessoas, deixando 24 mortas, dentre elas dois bebês recém-nascidos, gestantes e funcionários do hospital. (Foto: Pixabay)
O ataque foi motivado pelo local também pertencer a um bairro de fieis xiita. (Foto: Pixabay)
No mesmo dia, o grupo atacou um funeral de um comandante da polícia na província de Nangarhar, parte leste do país. (Foto: Unsplash)
Segundo informações, o atentado suicida feito por um homem bomba, deixou 32 pessoas mortas e mais de 132 feridas. (Foto: Pixabay)
Outro homem-bomba do Isis-k, explodiu em frente à um centro educacional em Cabul. (Foto: Pixabay)
O atentado deixou 30 mortos e 70 feridos. A maioria das vítimas eram estudantes entre 15 e 26 anos. (Foto: Pixabay)
Dias depois, eles voltaram a atacar outro local de ensino. Homens armados pertencentes ao Estado Islâmico da Província de Khorasan, invadiram à Universidade de Cabul. (Foto: Unsplash)
Em um confronto que durou quase cinco horas, eles fizeram mais de 20 estudantes de reféns. Ao final da tragédia, cerca de 32 pessoas acabaram mortas e 52 ficaram feridas. (Foto: Unsplash)
Em maio deste ano, o grupo fez um ataque a Dasht-e-Barch, um bairro pobre de Cabul. As explosões aconteceram em uma escola frequentada por meninas xiitas. (Foto: Unsplash)
O ataque foi iniciado por um carro-bomba em frente à escola. Enquanto as pessoas corriam, mais duas bombas foram explodidas. (Foto: Unsplash)
O ataque deixou 300 pessoas feridas e matou cerca de 85 pessoas. (Foto: Unsplash)
Em junho, o Isis-k atacou o acampamento da Halo Trust, uma organização britânica sem fins lucrativos, que limpa escombros de guerras. (Foto: Pexels)
Os terroristas invadiram o local e foram atirando de cama em cama a sangue frio. Dez trabalhadores morreram e outros 16 ficaram feridos. (Foto: Unsplash)
O porta-voz do Talibã falou à AFP, que por conta da retirada de toda a tropa dos EUA do país, os ataques do grupo extremista devem acabar. (Foto: Pexels)
Entretanto, ele afirmou que se Isis-k não cessar, eles atuarão para reprimir o grupo. (Foto: Unsplash)
Na última quinta-feira (29), o aeroporto de Cabul, no centro do Afeganistão, sofreu um atentado durante a retirada da tropa dos Estados Unidos. A explosão, que aconteceu do lado de fora do local, deixou mais de 180 mortos e cerca de 200 feridos. Dentre as vítimas, estão 13 soldados americanos.
O Estado Islâmico do Khorasan, conhecido pela sigla em inglês ISIS-K, reivindicou a autoria do ataque. O grupo extremista, braço regional do Estado Islâmico, é responsável pelos maiores atentados acontecidos no Afeganistão nos últimos anos.
Os terroristas são inimigos do Talibã, que recém dominou o país. Sendo considerado os mais violentos de todos os jihadistas, eles acreditam que o grupo, que agora assume o poder, além de não ser “tão radical”, renega as causas de suas crenças.