Rainha Elizabeth contrata espião como chefe da casa real

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Sua Majestade Elizabete II - Rainha do Reino Unido e dos Reinos da Comunidade de Nações (Foto: WikiImages / Pixabay)
Sua Majestade Elizabete II – Rainha do Reino Unido e dos Reinos da Comunidade de Nações (Foto: WikiImages / Pixabay)

Sua Majestade Elizabete II – Rainha do Reino Unido e dos Reinos da Comunidade de Nações – já tem um novo espião ao seu serviço. Ele não é tão bonito quanto o ex-007, Sean Connery, nem a convidará para saltar de paraquedas em um estádio olímpico como o atual agente 007, Daniel Craig. Mas sem dúvida o seu novo 007 é mais real e está habituado a enfrentar grandes e perigosos desafios.

Seu nome é Sir Andrew Parker, o ex-diretor geral do MI5 que supervisionou a espionagem britânica no auge dos ataques terroristas de 2017 e suas equipes desempenharam um papel fundamental ao impedirem a tentativa da Al Qaeda de atacar vários aviões com bombas escondidas em garrafas de bebidas. Ele também enfrentou casos espinhosos, como o envenenamento de Sergei Skripal e de sua filha Yulia, por parte, supostamente, do serviço secreto russo. Agora, este chefe espião terá de enfrentar um desafio não menos espinhoso: assumir a função de lorde camareiro (lord chamberlain), o oficial de mais alta patente na casa real.

Lord Andrew Parker, ex-diretor geral do MI5 (Foto: Reprodução / MI5)
Sir Andrew Parker, ex-diretor geral do MI5 (Foto: Reprodução)

Lord Parker, que por acaso compartilha o nome e sobrenome com o ex-marido de Camila de Cornwall, substituiu ontem (1º de abril) o veterano Lord Peel, e caberá a ele desarmar as bombas que Harry e Meghan plantaram com sua entrevista para a televisão em seu exílio voluntário nos EUA.

Sobre a mesa do grande camareiro estão dispostas as acusações de que a coroa falhou em apoiar a Duquesa de Sussex, quando ela manifestou o seu sofrimento mental para o departamento de recursos humanos do palácio, além do alegado racismo da instituição. Para completar o rol de missões quase impossíveis, acrescente-se um outro caso de grande gravidade: o escândalo que cerca o príncipe Andrew por sua ligação com o pedófilo Jeffrey Epstein, encontrado morto em sua cela em Nova York.

++ Que país europeu é um paraíso de paz e sem ocorrência de crimes contra a vida?

Lord Parker, que tem fama de ser imperturbável, terá que usar todas as suas habilidades estratégicas para diminuir a intensidade dos escândalos, permitindo um descanso à rainha. O novo lorde camareiro, 59 anos, ingressou no MI5 em 1983 e, antes de se tornar CEO, construiu uma carreira de 30 anos em uma ampla gama de funções de inteligência e segurança nacional. Ele ocupou cargos nas áreas de terrorismo internacional, contraespionagem, terrorismo da Irlanda do Norte, crime organizado e segurança nacional. Ele foi nomeado Diretor-Geral Adjunto do Serviço de Segurança em abril de 2007 e sucedeu a Sir Jonathan Evans como Diretor-Geral em abril de 2013. Desde 2021 ele é membro da Câmara dos Lordes.

Ele é pai de dois filhos e, de acordo com a mídia britânica, tem a reputação de ser imperturbável. Em Buckingham, terá de usar toda a sua capacidade estratégica para resolver disputas familiares preservando a integridade da coroa e sem alienar nenhum de seus membros.

Circulam rumores de que Sir Edward Young – secretário particular da Rainha, e Clive Alderton, que desempenha o mesmo papel para o Príncipe Charles, são agora “mortos-vivos” por causa do pobre papel desempenhado por ambos na crise de Meghan Markle – Duquesa de Sussex. Agora cabe a um espião educado em Cambridge e ornitólogo amador, manter Elizabeth II segura. Vamos ver se ela pode pelo menos comemorar em silêncio seu 95º aniversário em 21 de abril.

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