
A variante B.1.1.7 da Covid-19 encontrada no Reino Unido pode estar associada a um aumento de 61% no risco de morte em adultos. Um estudo feito por cientistas da Escola de Higiene e Medicina Tropical, em Londres, analisou 2,2 milhões de casos de infecção.
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O estudo foi publicado na última segunda-feira (15), pela revista Nature, e a análise aconteceu no período de setembro de 2020 a fevereiro de 2021. Dentre os mais de 2,2 milhões de casos, as 17.452 mortes no período também foram analisadas.
Já foi comprovado que a variante do Reino Unido, assim como as outras, é mais transmissível que a cepa comum. No entanto, a informação sobre a taxa de mortalidade requer um foco maior dentro dos estudos sobre a doença.

Os cientistas fizeram um modelo para corrigir a identificação da cepa B.1.1.7 e, a partir disso, concluíram que o fato da variante estar presente em países nos quatro cantos do mundo, pode estar associada ao aumento do risco de morte em 61%.
“O nosso estudo sugere que a B.1.1.7 não só é mais transmissível dos que as outras variantes preexistentes de SARS-CoV-2, como também pode causar uma doença mais grave”, concluíram.
Até o momento, a pandemia de Covid-19 provocou mais de 2,6 milhões de óbitos no mundo, como consequência dos mais 119,7 milhões de casos de infecção.
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