- Suspeito de matar Vitória Regina pode ter perseguido a jovem por meses, aponta perícia (Foto: Instagram)
- Enquanto a defesa do pai de Vitória, representada pelo advogado Fabio Costa, contesta a acusação, alegando que seu cliente nunca foi formalmente ouvido, a polícia segue em outra direção (Foto: Instagram)
- O carro de Maicol passou pelo caminho que Vitória percorreu ao descer do ônibus. Ele foi apreendido e periciado na semana passada. O celular da jovem ainda não foi localizado. (Foto: Reprodução)
- Maicol, que também era vizinho da vítima, foi preso no último sábado (8). Seu carro, um Toyota Corolla prata, foi flagrado próximo ao local onde Vitória foi raptada momentos antes do crime. (Foto: Instagram)
- Uma vizinha afirmou que viu Maicol chegando em casa por volta da meia-noite e, depois, entrando e saindo da garagem diversas vezes. (Foto: Instagram)
A perícia feita no celular de Maicol Sales dos Santos, principal suspeito do assassinato de Vitória Regina de Souza, de 17 anos, indicou que ele a monitorava desde 2024 e pode ter cometido o crime sozinho. A jovem desapareceu e foi encontrada morta no dia 5 de março, em uma área a cerca de cinco quilômetros da casa onde morava, em Cajamar, na Grande São Paulo.
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O laudo revelou que Maicol tinha uma coleção de fotos de Vitória e acompanhava sua rotina há meses, o que levanta a hipótese de que ele seria um stalker e vinha planejando o crime. Segundo a perícia, o homem viu uma postagem da jovem no ponto de ônibus às 0h06 do dia 27 de fevereiro, pouco antes dela descer no bairro onde morava. Para os investigadores, isso pode indicar que ele a interceptou no caminho.
Além das imagens de Vitória, a polícia encontrou no celular de Maicol registros de facas e um revólver. O relatório aponta que ele pode ter usado uma arma para obriga-la entrar no carro sem reagir. Testemunhas disseram ter ouvido barulhos na casa do suspeito na noite do desaparecimento e relataram que ele sabia que o carro do pai da jovem estava quebrado, o que reforça a suspeita de que ele vinha observando seus passos.
Câmeras de segurança registraram um carro semelhante ao dele circulando na região no horário do desaparecimento. No veículo dele, peritos encontraram um fio de cabelo e uma mancha suspeita, que será analisada para verificar se pertence a Vitória. Outro possível vestígio de sangue foi localizado em uma casa usada por Maicol, que pode ter sido um cativeiro.
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Preso há oito dias, Maicol negou envolvimento e disse que passou a noite do crime em casa com a esposa, mas ela o desmentiu, afirmando que dormiu na casa da mãe. Com as novas provas, a polícia avalia se continuará considerando outros suspeitos no caso. Os investigadores aguardam os laudos finais da perícia para esclarecer se Maicol cometeu o crime sozinho e confirmar se ele perseguiu Vitória antes de matá-la.
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