- Conhecida como “cidade das mangueiras”, Belém vive o inverno amazônico marcado pela queda de árvores nas principais vias, expondo a falta de cuidado com os vegetais. (Foto: Reprodução)
- Para combater esse problema, um professor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) criou uma tecnologia capaz de medir ocos em árvores de forma acessível. (Foto: Reprodução)
- Assim, a invenção do engenheiro florestal Eduardo Saraiva obteve aprovação de patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), sendo capaz de auxiliar na avaliação da integridade das árvores sem precisar de equipamentos sofisticados ou da derrubada da árvore. (Foto: Reprodução)
- O pesquisador explica que “o dispositivo medidor de diâmetro de oco de árvores partiu da necessidade de tornar a decisão sobre o corte de árvores no manejo florestal”. (Foto: Reprodução)
- “Atualmente, a avaliação do oco em áreas de manejo florestal é realizada pelos operadores de motosserra, que tomam a decisão com base na experiência. O dispositivo partiu da premissa em apresentar mais um parâmetro para a equipe técnica da atividade.” (Foto: Reprodução)
- Com isso, o professor Eduardo comenta que a invenção busca auxiliar no uso sustentável, já que no manejo florestal há um processo para retirada de árvores de forma equilibrada, e uma das etapas é verificar se a árvore apresenta oco. (Foto: Reprodução)
Conhecida como “cidade das mangueiras”, Belém vive o inverno amazônico marcado pela queda de árvores nas principais vias, expondo a falta de cuidado com os vegetais.
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Para combater esse problema, um professor da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA) criou uma tecnologia capaz de medir ocos em árvores de forma acessível.
Assim, a invenção do engenheiro florestal Eduardo Saraiva obteve aprovação de patente pelo Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI), sendo capaz de auxiliar na avaliação da integridade das árvores sem precisar de equipamentos sofisticados ou da derrubada da árvore.
O pesquisador explica que “o dispositivo medidor de diâmetro de oco de árvores partiu da necessidade de tornar a decisão sobre o corte de árvores no manejo florestal”.
“Atualmente, a avaliação do oco em áreas de manejo florestal é realizada pelos operadores de motosserra, que tomam a decisão com base na experiência. O dispositivo partiu da premissa em apresentar mais um parâmetro para a equipe técnica da atividade.”
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Com isso, o professor Eduardo comenta que a a invenção busca auxiliar no uso sustentável, já que no manejo florestal há um processo para retirada de árvores de forma equilibrada, e uma das etapas é verificar se a árvore apresenta oco. Segundo ele, a presença do oco influência na qualidade da madeira e no aproveitamento.
“O operador usa o sabre da motosserra para fazer a perfuração e, observando o oco, decide se a árvore deve ou não ser derrubada”, afirmou o professor.
A saber, a ideia surgiu em 2019 e foi solicitada a patente em 2020. O reconhecimento pelo INPI veio no final de 2024, confirmando a originalidade e a relevância da inovação.
Um produto patenteado significa obter o reconhecimento legal da exclusividade sobre uma invenção. Isso reforça a credibilidade da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico, contribuindo para o avanço da ciência e da indústria no país.
Para o professor, a conquista “representa o reconhecimento do esforço para o desenvolvimento de um equipamento prático para o campo, que pode ser utilizado em diferentes condições dentro ou fora da floresta”.
“Com as dificuldades que se tem em caminhar na floresta e procurar as árvores, não se pode ter um equipamento que apresente dificuldade nesse percurso, além da facilidade em seu uso na obtenção da resposta que se busca”, comentou.
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