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Parcela de pretos e pardos com ensino superior quintuplica em 22 anos, mas segue metade da de brancos, segundo censo

Em 22 anos, as parcelas de população preta e parda de 25 anos ou mais com ensino superior completo se quintuplicaram no Brasil, segundo os novos dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta quarta-feira (26).

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Assim, a divulgação faz parte dos resultados preliminares do Censo 2022 de Educação. Em 2000, 2,1% dos pretos dessa faixa etária tinham ensino superior completo.

Entre os pardos, a porcentagem era de 2,4%, e, entre os brancos, 9,9%. Em 2022, as porcentagens saltaram para 11,7%, 12,3% e 25,8%, respectivamente.

Com isso, os números mostram que a parcela de brancos com ensino superior é mais que o dobro das de pretos e pardos. Há 20 anos, era quase o quíntuplo.

De acordo com o analista de divulgação do IBGE Bruno Mandelli Perez, o progresso pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo a expansão da oferta de ensino superior, tanto público quanto privado, e a implantação de políticas públicas de financiamento e bolsas de estudo.

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“Você teve expansão da própria rede pública, inclusive em regiões do interior do Norte e interior do Nordeste, que são regiões que têm uma parcela maior da população preta e parda. Você teve uma expansão do setor privado também, que pode ter abarcado uma parcela maior dessa população. E você teve ainda políticas públicas, de financiamento e de bolsa para o setor privado também”, disse.

Para o pesquisador, a Lei de Cotas, sancionada em 2012, influenciou na melhora do acesso, mas não foi um fator determinante nos números finais, já que a rede pública é minoritária na oferta de ensino superior.

A população indígena apresentou o menor nível de instrução. Entre os indígenas de 25 anos ou mais, apenas 8,6% possuíam superior completo, enquanto mais da metade (51,8%) não tinham instrução ou possuíam apenas ensino fundamental incompleto.

De modo geral, o nível de instrução e a frequência escolar avançaram no Brasil nos últimos 22 anos. No entanto, as desigualdades regionais e de raça permanecem, de acordo com o IBGE.

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