!["Eu ouvi dizer que vai taxar o aço brasileiro. Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente, ou vamos denunciar na Organização do Comércio [OMC] ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles", afirmou Lula. (Foto: Agência Brasil)](https://br.jetss.com/wp-content/uploads/2025/02/foto17bra-101-lula-a4.jpg)
Na manhã desta sexta-feira (14/02), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), concedeu uma entrevista à rádio “Clube do Pará”. No bate-papo, o petista falou sobre a política de taxação de importações do governo de Donald Trump. Na ocasião, Lula voltou a prometer que haverá reciprocidade às medidas do presidente dos Estados Unidos (EUA).
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Presidente do Brasil promete taxar produtos americanos
Sem papas na língua, Lula disse: “Agora ouvi dizer que vai taxar o aço brasileiro. Se taxar o aço brasileiro, nós vamos reagir comercialmente ou vamos denunciar na Organização [Mundial] do Comércio (OMC); ou vamos taxar os produtos que a gente importa deles.“, ameaçou logo a princípio. “Se tiver alguma atitude contra o Brasil, haverá reciprocidade.“, pontuou ainda na sequência.
Em seguida, Lula reforçou que quer ter uma relação harmoniosa com os EUA: “Nós queremos paz, nós não queremos guerra. Não queremos atrito com ninguém. O Brasil não tem contencioso internacional e nós não queremos contenção, queremos paz e tranquilidade.“, afirmou. Porém, o chefe do executivo garante que se o governo Trump adotar medidas contra o Brasil, haverá reciprocidade: “[Mas] Ora, se o Trump tiver esse comportamento com o Brasil, eu terei esse comportamento com os Estados Unidos. Sinceramente, não vejo nenhuma razão para o Brasil procurar contencioso com quem não precisa. Agora, se tiver alguma atitude com o Brasil, haverá reciprocidade.“, declarou por fim.
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Saiba mais
Desde que assumiu a Casa Branca, no dia 20 de janeiro deste ano, Trump tem feito ameaças tarifárias. Em suma, o objetivo do republicano é proteger os interesses dos EUA. Recentemente, ele anunciou taxação de 25% para importações de aço e alumínio, medida que afeta o Brasil. Ontem, quinta-feira (13/2), o norte-americano também assinou um decreto que determina a reciprocidade de tarifas contra países que taxam importações de produtos provenientes dos EUA. O documento cita o etanol brasileiro.
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