Nesta quinta-feira (6), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), concedeu uma entrevista às rádios “Metrópole” e “Sociedade”, da Bahia. Na entrevista, o presidente expressou sua crítica às interferências do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em outros países, destacando que o republicano não foi eleito para “mandar no mundo”.
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Lula citou vários exemplos de planos de Trump que considerou “anomalias”, incluindo a ocupação do canal do Panamá, a anexação da Groelândia e do Canadá, e o mais recente anúncio de que os Estados Unidos vão assumir o controle da Faixa de Gaza. O presidente brasileiro enfatizou que os EUA precisam respeitar a soberania dos países.
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“Eu respeito a eleição do presidente Trump. Ele foi eleito presidente da República pelo povo americano. Portanto, ele tem todo o meu respeito para governar os Estados Unidos, para manter as relações democráticas e civilizadas com os Estados Unidos. Ele não foi eleito para mandar no mundo. Ele foi eleito para governar os Estados Unidos”, disse Lula em entrevista às rádios Metrópole e Sociedade, da Bahia.
Lula também criticou a proposta de Trump de transformar a Faixa de Gaza na “Riviera do Oriente Médio”. “Ninguém vai fazer um lugar bonito em cima de cadáveres de mulheres e crianças”, pontuou o presidente brasileiro, destacando a necessidade de respeitar a dignidade e os direitos humanos em qualquer parte do mundo.
A declaração de Lula reflete a preocupação do Brasil e de outros países com as ações de Trump, que podem ser vistas como uma ameaça à soberania e à estabilidade internacional. O presidente brasileiro reafirma a importância do respeito à soberania e à dignidade dos países, e enfatiza a necessidade de uma abordagem mais cooperativa e respeitosa nas relações internacionais.
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