Na noite desta última terça-feira (18/02), Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ironizou a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o pai, Jair Bolsonaro (PL). O órgão delatou o ex-presidente por envolvimento numa trama golpista apontada pela Polícia Federal (PF).
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Através de uma live, Eduardo apareceu ao lado do economista Paulo Renato de Oliveira Figueiredo, também indiciado pela PF no caso. Na ocasião, o deputado federal tirou sarro da situação e, a princípio, classificou o episódio como “Disneyland coup d’état” (ou “o golpe de Estado da Disneylândia”, em tradução livre). “É aquela história, né? O cara ia fazer um golpe. Ele falou: ‘Vamos fazer o seguinte: eu vou deixar de ser presidente, aí quando eu deixar de ser presidente, não comandar mais as Forças Armadas, não terei acesso à polícia, nem nada, aí a gente vai lá para fazer um golpe.“, declarou o filho “02” de Bolsonaro.
Em seguida, ele continuou: “Mas a gente vai melhorar. Antes de a gente dar um golpe, vou antecipadamente nomear os comandantes das Forças que o cara que vai sofrer golpe, o Lula, vai decidir. Para encorajar a rapaziada, eu vou para os Estados Unidos. Aí quando o golpe estiver em execução, vou tuitar lá da Disneylândia, falando assim: voltem para as suas casas, não façam isso, sou contra.“, declarou na sequência. “Pelo amor de Deus, eu não sei nem por onde começar porque não dá para levar muito a sério essa questão de golpe.“, completou por fim.
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Saiba mais
Bolsonaro está sendo acusado pelos seguintes crimes: de organização criminosa armada; tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União, e com considerável prejuízo para a vítima; e deterioração de patrimônio tombado.
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