Uma funcionária de uma empresa em Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, encontrou um celular escondido com a câmera ligada no banheiro da companhia, na tarde da última terça-feira (21).
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O aparelho estava debaixo da pia, com a câmera voltada para o vaso sanitário, e foi descoberto após a funcionária ouvir um barulho e perceber que havia um fone conectado, com música tocando.
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A Polícia Militar foi chamada e encontrou o celular coberto com jornal e papelão. Após investigação, foi constatado que o celular pertencia a um funcionário do local, que admitiu ser o dono do aparelho e alegou que o deixou no banheiro para flagrar colegas supostamente usando drogas. No entanto, ele não justificou o motivo de o celular estar posicionado para filmar o vaso sanitário.
O suspeito foi conduzido à delegacia e qualificado por filmar cena de nudez sem o consentimento da vítima, um crime considerado de menor potencial ofensivo. Ele assinou um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foi liberado.
O celular foi apreendido e deve ser analisado para verificar outros tipos de crime, como a divulgação de cena de nudez, que é mais grave.
A empresa afirmou que está prestando apoio à vítima, com suporte psicológico, e que ela foi liberada das atividades com o pagamento normal do salário.
O caso destaca a importância da segurança e do respeito no local de trabalho, e a necessidade de tomar medidas para prevenir e combater a violência e o assédio.
A Polícia Civil continua investigando o caso e pode tomar medidas mais sérias se for comprovado que o suspeito cometeu crimes mais graves.
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