Deise está presa preventivamente desde o último domingo (5) e é investigada por triplo homicídio e por três tentativas de homicídio. (Foto: Polícia Civil)
Durante a visita ao hospital, Deise perguntou à sogra, Zeli dos Anjos, sobre o uso de uvas passas e frutas cristalizadas no bolo consumido pela família. (Foto: Instagram)
As vítimas foram Neuza Denize Silva dos Anjos, de 65 anos, Tatiana Denize Silva dos Anjos, de 47, e Maida Berenice Flores da Silva, de 59, filha e irmã de Neuza, respectivamente. (Foto: TV Globo)
À época, a morte do sogro da suspeita, Deise Moura dos Anjos, foi considerada natural. Agora, o corpo do homem será exumado para verificar a possibilidade de envenenamento.(Foto: TV Globo)
O caso aconteceu em Torres, Rio Grande do Sul. Outras três pessoas, incluindo uma criança, foram hospitalizadas, sendo uma delas Zeli dos Anjos, que se encontra estável.(Foto: TV Globo)
Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno, além de três tentativas de homicídio duplamente qualificado.(Foto: TV Globo)
Deise está detida no Presídio Estadual Feminino de Torres e deve passar por audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (6). (Foto: TV Globo)
A defesa de Deise afirmou que não teve acesso integral à investigação em andamento e se manifestará em momento oportuno. (Foto: TV Globo)
Uma coletiva de imprensa está marcada para esta segunda-feira (6) para detalhar mais informações sobre o caso. (Foto: TV Globo)
A suspeita é nora de Zeli dos Anjos, de 60 anos,identificada como Deise Moura dos Anjos, responsável pelo preparo do bolo. Segundo a polícia, Zeli se encontra em estado de choque na UTI. (Foto: TV Globo)
Segundo Marguet Mittman, diretora do Instituto-Geral de Perícias (IGP), a fonte da contaminação foi a farinha usada para fazer o bolo consumido pelas vítimas.
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Assim, a nora da mulher que preparou o bolo foi presa temporariamente no domingo (5) por suspeita de ser a responsável pelo crime.
(Foto: Reprodução)
A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (6) que envenenamento por arsênio foi a causa da morte de três pessoas após comerem um bolo em Torres, no Litoral do Rio Grande do Sul.
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A substância, altamente tóxica, pode ser letal. A informação foi confirmada pelo delegado Marcos Vinícius Veloso, responsável pelas investigações. (Foto: TV Globo)
As primeiras análises laboratoriais, realizadas com amostras coletadas pelo Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, confirmaram a presença de arsênio no sangue de uma das vítimas fatais e dos dois sobreviventes que consumiram um bolo durante uma confraternização familiar em Torres, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. (Foto: TV Globo)
Segundo o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, as duas primeiras vítimas sofreram paradas cardiorrespiratórias. (Foto: TV Globo)
As mortes ocorreram em um intervalo de algumas horas. (Foto: TV Globo)
As duas primeiras vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, de 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos. (Foto: TV Globo)
Deise Moura dos Anjos, suspeita de colocar arsênio em um dos ingredientes utilizados para preparar o bolo que causou a morte de três pessoas da mesma família em Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, afirmou em depoimento à Polícia Civil que visitou a sogra no hospital após o incidente.
Durante a visita ao hospital, Deise perguntou à sogra, Zeli dos Anjos, sobre o uso de uvas passas e frutas cristalizadas no bolo consumido pela família. Além disso, ela levou água, suco e chocolate ao hospital para a visita, mas os lacres das bebidas estavam rompidos.
Deise nega qualquer responsabilidade sobre as mortes e afirma que teve desavenças com a sogra desde 2004, principalmente por questões financeiras. Ela também afirma que pesquisou sobre venenos fatais para seres humanos após a morte do sogro, Paulo Luiz dos Santos, em setembro de 2024, que não foi investigada pela polícia na época.
A polícia encontrou provas de que Deise pesquisou sobre arsênio em lojas virtuais e pesquisou termos relacionados a “veneno para o coração” e “veneno para humanos” enquanto estava na casa da sogra. Além disso, uma perícia feita no celular da suspeita constatou que ela pesquisou sobre arsênio por cerca de 100 vezes.
A polícia também encontrou amostras de arsênio em um saco de farinha que teria sido usado para produzir o bolo. A diretora do Instituto Geral de Perícias (IGP), Marguet Mittman, afirmou que a maior concentração do veneno foi encontrada no sangue de Zeli, que foi a única pessoa da casa a comer duas fatias do bolo.
Deise está presa no Presídio Estadual Feminino de Torres e a Justiça do Rio Grande do Sul determinou que ela permanecerá presa por 30 dias. A polícia continua a investigar o caso e ainda não divulgou detalhes sobre as provas e o motivo para o crime.