-
- A operação, intitulada “Catwalk”, foi realizada em São José dos Campos e revelou como a organização criminosa atraía jovens com promessas de trabalhos no exterior, altos ganhos e uma vida luxuosa. (Foto: PFSP)
-
- O aliciamento começava no Brasil, com foco em jovens mulheres, principalmente do Rio de Janeiro, que acreditavam estar ingressando em carreiras promissoras como modelos. (Foto: Unsplash)
-
- Após serem aprovadas, as candidatas tinham seus passaportes retidos e eram enviadas inicialmente para Dubai, onde aguardavam uma nova triagem antes de serem encaminhadas para países como Arábia Saudita, Estados Unidos, além de nações europeias e asiáticas. (Foto: Unsplash)
-
- No exterior, as vítimas enfrentavam exploração sexual sob falsas promessas e contratos abusivos. (Foto: Unsplash)
-
- Apesar do aparente luxo exibido nas redes sociais — como hospedagens sofisticadas e bens de alto padrão —, elas viviam sob vigilância constante. Essa imagem de glamour era usada para atrair novas vítimas. (Foto: Unsplash)
-
- As mulheres eram submetidas a cláusulas contratuais draconianas, que incluíam multas milionárias, exames obrigatórios de doenças sexualmente transmissíveis e a obrigação de repassar até 60% dos ganhos à falsa agência. (Foto: Unsplash)
As investigações conduzidas pela Polícia Federal desarticularam um sofisticado esquema de tráfico internacional de mulheres, que operava sob o disfarce de uma agência de modelos.
++Criminoso é assaltado durante assalto após falha em tentativa de roubo
A operação, intitulada “Catwalk”, foi realizada esta semana em São José dos Campos e revelou como a organização criminosa atraía jovens com promessas de trabalhos no exterior, altos ganhos e uma vida luxuosa.
++Polícia é acionada para capturar cobra que, na verdade, era de plástico
O aliciamento começava no Brasil, com foco em jovens mulheres, principalmente do Rio de Janeiro, que acreditavam estar ingressando em carreiras promissoras como modelos. Após serem aprovadas, as candidatas tinham seus passaportes retidos e eram enviadas inicialmente para Dubai, onde aguardavam uma nova triagem antes de serem encaminhadas para países como Arábia Saudita, Estados Unidos, além de nações europeias e asiáticas.
No exterior, as vítimas enfrentavam exploração sexual sob falsas promessas e contratos abusivos. Apesar do aparente luxo exibido nas redes sociais — como hospedagens sofisticadas e bens de alto padrão —, elas viviam sob vigilância constante. Essa imagem de glamour era usada para atrair novas vítimas.
As mulheres eram submetidas a cláusulas contratuais draconianas, que incluíam multas milionárias, exames obrigatórios de doenças sexualmente transmissíveis e a obrigação de repassar até 60% dos ganhos à falsa agência. Para dificultar o rastreamento, os pagamentos eram realizados em criptomoedas.
A investigação documentou casos de violência física e ameaças contra as vítimas, incluindo um incidente em que uma jovem foi agredida por atrasar o repasse das comissões.
A operação “Catwalk” conseguiu interromper o envio de novas vítimas e garantiu medidas cautelares, como:
- Apreensão de passaportes dos envolvidos;
- Bloqueio de bens;
- Proibição de emissão de novos documentos de viagem para os suspeitos.
Uma das vítimas resgatadas foi a filha de uma mulher que denunciou o esquema à Polícia Federal. A jovem estava prestes a embarcar quando sua partida foi interceptada pelas autoridades.
A operação segue com o ojebtivo de identificar todos os integrantes da organização criminosa e garantir a proteção das vítimas. A Polícia Federal enfatiza que denúncias de familiares e amigos desempenham um papel crucial no combate a redes de exploração e tráfico humano.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do Jetss.
