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Caso Djidja Cardoso: Mãe e irmão são condenados pela morte da ex-sinhazinha no AM; veja outros envolvidos

A Justiça do Amazonas condenou nesta terça-feira (17) sete pessoas, incluindo a mãe e o irmão de Djidja Cardoso, ex-sinhazinha do Festival de Parintins, por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Djidja foi encontrada morta em maio deste ano, e as investigações apontam para uma possível overdose de cetamina como causa da morte. O laudo oficial do Instituto Médico Legal (IML) ainda não foi divulgado.

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O juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas (VDTD), determinou as seguintes penas:

  • Cleusimar Cardoso Rodrigues (mãe de Djidja): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.
  • Ademar Farias Cardoso Neto (irmão de Djidja): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.
  • José Máximo Silva de Oliveira (dono de clínica veterinária): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.
  • Sávio Soares Pereira (sócio da clínica veterinária): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.
  • Hatus Moraes Silveira (coach da família): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.
  • Verônica da Costa Seixas (gerente de salão de beleza): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.
  • Bruno Roberto da Silva Lima (ex-namorado de Djidja): 10 anos, 11 meses e 8 dias de reclusão.

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Cleusimar e Ademar foram identificados como líderes do grupo que organizava rituais religiosos envolvendo o uso de cetamina.

A Polícia Civil descobriu que o grupo promovia o uso indiscriminado de cetamina em rituais organizados sob a fachada do grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”. Durante os rituais, a droga era utilizada para supostamente alcançar um estado de “elevação espiritual”.

Ademar introduziu a cetamina na família após ter contato com a substância durante uma viagem a Londres. A droga era obtida de clínicas veterinárias e armazenada na residência da família e em salões de beleza associados ao grupo.

A operação Mandrágora resultou na prisão de cinco integrantes do grupo e na apreensão de seringas, agulhas e ampolas de cetamina. O proprietário de uma das clínicas veterinárias, José Máximo, foi preso após se entregar à polícia.

Depoimentos de testemunhas revelaram que Djidja sofria agressões físicas da própria mãe, que frequentemente a machucava com beliscões e torções de braço. A dependência química de Djidja já havia sido denunciada à polícia por familiares antes de sua morte.

Djidja foi encontrada morta em 28 de maio, com sinais de overdose e edema cerebral, que comprometeram sua respiração e função cardíaca. A polícia encontrou frascos de cetamina enterrados no quintal de sua casa, além de seringas e remédios descartados na lixeira.

A sentença condenatória abrange os crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico. Outros crimes, como charlatanismo, curandeirismo e manipulação de medicamentos, serão investigados separadamente.

Djidja Cardoso foi uma das principais atrações do Festival de Parintins por cinco anos. Sua morte revelou uma rede de tráfico e práticas religiosas abusivas lideradas por membros de sua própria família.

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