O motorista da carreta bi-trem, que colidiu com um ônibus e matou quatro pessoas na AM-010, no interior do Amazonas, na sexta-feira (20), vai responder por homicídio culposo e lesão corporal culposa de trânsito. A tragédia também deixou 18 feridos, segundo o governo do estado.
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O acidente aconteceu por volta das 11h de sexta-feira, no quilômetro 138 da rodovia. De acordo com informações obtidas pela Rede Amazônica, o ônibus vinha do município de Itapiranga com destino a Manaus e o caminhão seguia na outra pista, quando ocorreu a tragédia.
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O motorista, identificado como Leandro Augusto Lopes, de 41 anos, foi preso em flagrante logo após o acidente. Ele foi levado para a delegacia de Rio Preto da Eva, município próximo ao local do acidente.
À polícia, ele disse que a colisão aconteceu durante uma forte chuva. Em depoimento, o homem também afirmou que foi o ônibus que invadiu a outra faixa e que ele ainda tentou desviar o veículo, mas não foi possível evitar a batida.
A perícia, no entanto, diverge da versão contada pelo motorista e apontou que ele estava a 100 km/h no momento do acidente.
“Analisando o tacógrafo do veículo foi possível constatar que a velocidade empregada pela carreta, no momento do acidente, passava dos 110 km/h. Diante dessa notória imprudência, foi dada voz de prisão. Ele não pagou fiança”, disse o delegado Antônio Rondom, que conduz as investigações.
O homem não pagou fiança e deve ser encaminhado à audiência de custódia nesta tarde.
O acidente
Segundo o governo do estado, o acidente aconteceu no quilômetro 138 da rodovia, que liga Manaus aos municípios da região metropolitana.
Conforme informações do Instituto Médico Legal (IML), quatro pessoas morreram. Dezoito pessoas foram resgatadas com vida, de acordo com a Secretaria de Saúde do Amazonas (SES), sendo 13 já liberadas e cinco ainda atendidas em hospitais de Manaus.
O Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM) atua no local com 32 bombeiros e 11 viaturas nas operações de resgate, incluindo o trabalho de desencarceramento.
Conforme informações da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados (Arsepam), o ônibus estava devidamente cadastrado e regularizado junto ao órgão, contando com todos os seguros exigidos.
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