Pesquisadores estão monitorando o aumento de mortes de golfinhos no estado de Santa Catarina, no sul do Brasil. Até o momento, 31 carcaças de golfinhos foram localizadas em Florianópolis, e a pesca e o lixo são apontados como principais fatores relacionados a essas mortes.
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Os animais são encontrados pelo Projeto de Monitoramento de Praias da Bacia de Santos (PMP-BS), que tem como objetivo resgatar animais marinhos debilitados e encaminhá-los para atendimento veterinário, além de recolher as carcaças dos animais mortos.
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O último golfinho encontrado morto foi em 1º de novembro, na Praia Brava, no norte de Florianópolis. O golfinho, de 1,94 metros, pertencente ao gênero Stenella, estava em avançado estado de decomposição e não passou por necropsia.
Neste ano, 45,5% dos golfinhos encontrados mortos e que foram submetidos à necropsia apresentaram sinais de interação humana. A pesca e o lixo foram identificados como fatores significativos. De acordo com as investigações iniciais, 60% das interações humanas estavam relacionadas à pesca, enquanto o lixo ingerido foi o segundo maior fator identificado.
“A interação com atividades pesqueiras representa um risco significativo para essas espécies, resultando em capturas incidentais que ameaçam suas populações. Golfinhos ficam presos em redes de pesca, sofrem ferimentos graves ou até morrem”, explicou Emanuel Ferreira, oceanógrafo e gerente operacional do PMP-BS.
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