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Fonoaudióloga luso-brasileira lança livro após dois anos de correspondência com o Maníaco do Parque

A fonoaudióloga luso-brasileira Simone Lopes Bravo buscou entender a mente de Francisco de Assis Pereira, o Maníaco do Parque, condenado a mais de 200 anos de prisão por assassinar sete mulheres.

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Em uma troca de cartas que durou dois anos, Simone recebeu respostas e chegou a ser chamada de “meu amor” pelo serial killer, um contato que inspirou o lançamento de seu livro Maníaco do Parque: A Loucura Lúcida.

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Simone explicou ao Metrópoles que sua motivação surgiu em 2021, antes de surgirem novas biografias e documentários sobre o caso.

Ela começou enviando cartas a oito detentos, e apenas Francisco respondeu, o que levou ao início do contato.

Após um ano de troca de cartas, Simone visitou Francisco em 2023. Nas interações, observou a ausência de sentimentos como piedade e altruísmo.

A autora esclarece que seu livro não busca melhorar a imagem pública de Francisco, apesar de ele se considerar “renovado” após uma conversão religiosa.

Ela acredita que o caso tem ressurgido devido à possibilidade de liberdade do criminoso em 2028, o que desperta a curiosidade pública.

Relatos de uma psiquiatra 

A psiquiatra Hilda Morana revelou que foi atacada dentro da penitenciária pelo serial killer Francisco de Assis Pereira, o popular “Maníaco do Parque”. Essa revelação é alarmante, especialmente porque Francisco pode ser solto em 2028, após cumprir 30 anos de prisão.

Especialistas estão preocupados com o que essa liberação pode significar para a segurança pública.

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De acordo com o SBT News, Hilda contou que, durante uma consulta na cadeia, Francisco a agarrou pelo pescoço e disse que poderia matá-la.

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“Ele falou: ‘E se eu matasse a senhora agora?’. Eu respondi que ele não tinha coragem”, relatou Hilda.

Esse episódio deixa claro que Francisco ainda representa um grande risco. Especialistas, como o psiquiatra Guido Palomba, afirmam que ele tem um impulso incontrolável para matar e que já disse que voltará a fazê-lo.

Os crimes

Em 1998, o Brasil ficou horrorizado com os crimes de Francisco, que assassinou pelo menos sete mulheres em São Paulo. Os corpos foram encontrados em um parque e o caso chocou o país. Apesar de ter sido condenado a mais de 200 anos de prisão, ele só cumprirá 30 anos devido à legislação da época.

Enquanto muitos temem a soltura de Francisco, sua família espera por isso. A mãe dele, Maria Helena, disse que a casa está de portas abertas para ele. Mas os especialistas alertam: “Se ele voltar para a rua, as consequências podem ser graves.”

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