O festival foi organizado pelo Ministério da Cultura com participação da primeira-dama, Janja Lula, e envolve recursos destinados ao pagamento de cachês artísticos e outras despesas.(Foto: Agência Brasil)
Sanderson questiona a legalidade e a moralidade da aplicação de R$ 870 mil em cachês de artistas, dentro de um total de R$ 33,5 milhões provenientes de patrocínios da Itaipu Binacional e da Petrobras. (Foto: Agência Brasil)
Vale lembrar que mais cedo, durante sua participação em evento do G20 Social, a primeira-dama Janja da Silva xingou o bilionário Elon Musk durante fala sobre a necessidade de regulamentação das redes sociais.
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O objetivo do investimento é intensificar os esforços de conservação de terras e águas na região, proteger a biodiversidade e combater a crise climática. (Foto: Facebook)
A polêmica começou quando Janja defendia a regulamentação das redes sociais como forma de combater a desinformação. (Foto: Facebook)
Lula e Janja – Diferença de idade: 21 anos. (Foto: Instagram)
A assessoria de Janja, por exemplo, inicialmente afirmou que ela se hospedou em casa de terceiros, mas depois revisou a informação, alegando que a primeira-dama ficou na residência oficial brasileira em Nova York. (Foto: Agência Brasil)
A demanda, iniciada pelo jornal Folha de S.Paulo, já passou por diversos órgãos, incluindo a Casa Civil, o Ministério das Mulheres, a Controladoria-Geral da União (CGU), a Secretaria de Comunicação (Secom), o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Presidência da República, o Ministério das Relações Exteriores e a assessoria de Janja, mas os avanços têm sido mínimos, com o governo se valendo de uma “estratégia de empurra-empurra”, fornecendo respostas parciais e desencontradas. (Foto: Agência Brasil)
Fraga mencionou a exigência de Janja de receber honrarias de chefe de Estado na Olimpíada de Paris, apesar de primeira-dama não ser um cargo público ou posição de governo. (Foto: Agência Brasil)
Sobre a possibilidade de Janja ser convocada para explicar os gastos em Paris na Câmara, Fraga acredita que isso só seria viável em uma CPI. (Foto: Agência Brasil)
O deputado criticou a postura de Janja, afirmando que ela é “escandalosa” e “gosta de aparecer”. (Foto: Agência Brasil)
O Tribunal de Contas da União (TCU) acolheu uma representação do deputado federal Sanderson (PL-RS) e abrirá uma investigação sobre o uso de dinheiro público no evento popularmente apelidado de “Janjapalooza”.
O festival foi organizado pelo Ministério da Cultura com participação da primeira-dama, Janja Lula, e envolve recursos destinados ao pagamento de cachês artísticos e outras despesas.
Sanderson questiona a legalidade e a moralidade da aplicação de R$ 870 mil em cachês de artistas, dentro de um total de R$ 33,5 milhões provenientes de patrocínios da Itaipu Binacional e da Petrobras. Para o parlamentar, os valores são incompatíveis com o atual cenário econômico do Brasil, marcado por desafios fiscais e necessidade de cortes de gastos.
“Não é admissível que recursos públicos sejam utilizados de forma questionável, principalmente em um momento em que o Brasil exige austeridade e responsabilidade fiscal. Esse tipo de gasto afronta os princípios básicos da gestão pública”, declarou Sanderson.
O TCU analisará detalhadamente as despesas para verificar se houve violação de princípios constitucionais como legalidade, eficiência e moralidade na administração pública. Dependendo do desfecho da apuração, o processo pode resultar em sanções administrativas e exigências de recomposição aos cofres públicos.
O evento e os artistas
O festival, que reuniu artistas consagrados como Diogo Nogueira, Daniela Mercury, Seu Jorge, Zeca Pagodinho, Maria Gadú, Fafá de Belém, Ney Matogrosso e outros, contou com a presença de nomes que apoiaram a campanha do presidente Lula em 2022.
A investigação ocorre em um contexto de críticas à gestão de recursos em eventos culturais, com a oposição questionando a priorização de gastos considerados excessivos frente às demandas do orçamento público.