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Ex-diretora de escola em SP é condenada a pagar R$ 18 mil por notebooks furtados

Uma ex-diretora de escola pública da zona sul de São Paulo, Selma Marconi Sanches, de 53 anos, foi condenada pela Secretaria de Educação do Estado (Seduc-SP) a reembolsar mais de R$ 18 mil referentes a oito notebooks furtados da instituição. A pasta concluiu que a profissional não zelou adequadamente pelos equipamentos públicos durante sua gestão.

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Os equipamentos, modelos Multilaser Ultra UL150, chegaram à Escola Estadual Nossa Senhora Aparecida entre março e abril de 2021, no auge da pandemia. Em maio de 2023, o Núcleo de Informações Educacionais e Tecnologia (NIT) solicitou o inventário dos dispositivos, e Selma declarou que oito notebooks estavam desaparecidos em “circunstâncias desconhecidas”.

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Na época, Selma informou que os computadores eram utilizados por professores para aulas virtuais. Apesar de a escola não receber alunos durante o período, professores e funcionários tinham acesso ao local, que também passava por reformas.

“Esses computadores ficavam em uma sala específica. Professores os usavam e devolviam. Não imaginei que alguém pudesse roubar. Reconheço que não fiz registros formais, como termos de retirada”, afirmou Selma ao Metrópoles, admitindo possível falha na gestão.

Em 2022, um professor responsável pelo controle de tecnologia relatou que os empréstimos eram realizados de forma desorganizada e sem compromisso de devolução imediata. O Proatec responsável por registrar os aparelhos em 2021 faleceu durante o período, deixando o processo ainda mais nebuloso.

Após um processo de apuração preliminar, a Seduc concluiu que a gestão de Selma foi negligente e determinou o reembolso dos aparelhos, avaliados em R$ 18.352,80. O valor foi parcelado em quatro vezes, mas Selma alegou não ter condições financeiras para pagar e relatou impactos emocionais severos.

“Isso está afetando minha saúde. Estou à base de ansiolíticos e chorando constantemente”, desabafou. A professora iniciou uma vaquinha para tentar arcar com o custo.

Em nota, a Seduc reforçou que a direção não apresentou registros de uso dos notebooks ou documentação comprobatória e que a ex-diretora assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) para ressarcir o valor. A pasta também informou que outras apurações envolvendo a gestão de Selma seguem em sigilo.

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