Home NOTÍCIAS > BRASIL Filha de médico falecido afirma que assinatura em suposto laudo divulgado por...

Filha de médico falecido afirma que assinatura em suposto laudo divulgado por Pablo Marçal é falsa

A analista de sistemas Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico hematologista José Roberto Souza, afirmou à CNN , neste último sábado (5), que a assinatura presente no suposto laudo divulgado por Pablo Marçal (PRTB) não pertence ao seu pai, já falecido.

++Moraes autoriza investigados e réus dos ataques de 8 de Janeiro a votarem nas eleições municipais

O documento compartilhado pelo candidato nas redes sociais na sexta-feira (4) alegava que Guilherme Boulos (PSOL) estaria internado por um surto psicótico decorrente do uso de cocaína.

++Eleições 2024: É possível votar sem o título físico? Saiba como

No entanto, Carla confirmou que a assinatura não era de seu pai. “Colocaram o CRM dele e uma assinatura que não é a dele. Qualquer um pode imprimir aquilo”, disse Carla.

O caso foi revelado pela jornalista Malu Gaspar, do jornal “O Globo”, e confirmado pela CNN, que conversou com Carla. Ela relatou ter sido acordada de madrugada por um oficial de Justiça que chegou a sua casa em Valinhos, São Paulo. Incapaz de recebê-lo pessoalmente por estar acamada, ela conversou com o oficial pelo WhatsApp.

Segundo Carla, o documento era cheio de erros de português e parecia “um papel tosco”, não podendo ser considerado um laudo médico legítimo. Ela também apontou erros no texto, como “Guilherme Castro Boulos, por ‘minha’ atendido”.

Carla lamentou a situação, relembrando a carreira de seu pai, que trabalhou como hematologista em Campinas atendendo crianças com leucemia. Ela questionou como o CRM de seu pai foi obtido para a falsificação.

A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar o caso. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) já havia determinado que Marçal removesse os vídeos com referência ao suposto laudo de suas redes sociais.

Segundo Boulos, o proprietário da clínica que emitiu o laudo, Luiz Teixeira da Silva Junior, apoiador de Marçal, teria falsificado o documento. Teixeira já foi condenado em 2020 por falsificação de documentos. Boulos também afirmou que, no dia indicado no prontuário, ele estava em uma comunidade na zona sul de São Paulo distribuindo cestas básicas.

Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do Jetss.

Translate »
Sair da versão mobile