O documento compartilhado pelo candidato nas redes sociais na sexta-feira (4) alegava que Guilherme Boulos (PSOL) estaria internado por um surto psicótico decorrente do uso de cocaína. (Foto: TV Globo)
No entanto, Carla confirmou que a assinatura não era de seu pai. “Colocaram o CRM dele e uma assinatura que não é a dele. Qualquer um pode imprimir aquilo”, disse Carla. (Foto: Instagram)
O caso foi revelado pela jornalista Malu Gaspar, do jornal “O Globo”, e confirmado pela CNN, que conversou com Carla. (Foto: TV Globo)
Imagens mostram o momento do ataque físico. (Foto: Facebook)
Lima sofreu um corte no supercílio e foi encaminhado ao Hospital Albert Einstein. Medina, que alegou ter agido em autodefesa, foi levado ao 16º Distrito Policial. (Foto: Facebook)
Ele insistiu em acusações contra Nunes, dizendo que o prefeito seria preso por questões envolvendo creches e merenda escolar, desrespeitando as regras previamente acordadas. (Foto: Facebook)
Marçal recebeu três advertências do mediador Carlos Tramontina antes de ser expulso do debate. (Foto: Facebook)
Após o debate, Marçal alegou que a agressão começou com Lima, defendendo a reação de sua equipe. (Foto: Facebook)
Nas redes sociais, Marçal divulgou um vídeo parcial do incidente, mas o contexto completo não foi esclarecido.(Foto: Facebook)
Marçal respondeu a uma mensagem de Bolsonaro com uma provocação, afirmando que não cometerá os mesmos erros que ele cometeu durante sua presidência. (Foto: Instagram)
“Valeu por tudo, capitão. Prometo não errar mais como você errou na presidência. Deixa que São Paulo está dominada”, escreveu Marçal. (Foto: Instagram)
Em entrevista após deixar o hospital, Marçal comentou sobre as críticas de que teria “merecido” a agressão, afirmando: (Foto: Instagram)
O candidato do PSDB à Prefeitura de São Paulo, José Luiz Datena, deu uma cadeirada em Pablo Marçal, candidato do PRTB, ao vivo, durante o debate dos candidatos na TV Cultura. (Foto:TV Cultura)
Em que o candidato José Luiz Datena (PSDB) acertou Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira, continua gerando muitos comentários nas redes sociais (Foto: Instagram)
Datena agride Pablo Marçal com cadeira e é expulso de debate (Foto: Reprodução / TV Cultura)
A situação se esquentou após as provocações de Pablo Marçal nos blocos de perguntas anteriores (Foto: Reprodução / TV Cultura)
José Luiz Datena (PSDB) agrediu Pablo Marçal (PRTB) com uma cadeira durante o debate promovido pela TV Cultura (Foto: Reprodução / TV Cultura)
Segundo os seguranças do candidato, eles teriam visto um grupo, incluindo a candidata a vereadora pelo PSOL Carolina Iara, aproximando-se com uma arma escondida dentro de um boneco de isopor, mas a campanha de Marçal não apresentou provas da existência da arma. (Foto: PCSP)
Marçal agradeceu a ação rápida dos policiais e disse: “Tomamos um susto hoje. Já estamos registrando um boletim aqui na Polícia Civil. Tamo junto. Obrigado aos policiais que agiram rápido. Tem jeito não, vai ser no primeiro turno.” (Foto: Instagram)
A analista de sistemas Carla Maria de Oliveira e Souza, filha do médico hematologista José Roberto Souza, afirmou à CNN , neste último sábado (5), que a assinatura presente no suposto laudo divulgado por Pablo Marçal (PRTB) não pertence ao seu pai, já falecido.
O documento compartilhado pelo candidato nas redes sociais na sexta-feira (4) alegava que Guilherme Boulos (PSOL) estaria internado por um surto psicótico decorrente do uso de cocaína.
No entanto, Carla confirmou que a assinatura não era de seu pai. “Colocaram o CRM dele e uma assinatura que não é a dele. Qualquer um pode imprimir aquilo”, disse Carla.
O caso foi revelado pela jornalista Malu Gaspar, do jornal “O Globo”, e confirmado pela CNN, que conversou com Carla. Ela relatou ter sido acordada de madrugada por um oficial de Justiça que chegou a sua casa em Valinhos, São Paulo. Incapaz de recebê-lo pessoalmente por estar acamada, ela conversou com o oficial pelo WhatsApp.
Segundo Carla, o documento era cheio de erros de português e parecia “um papel tosco”, não podendo ser considerado um laudo médico legítimo. Ela também apontou erros no texto, como “Guilherme Castro Boulos, por ‘minha’ atendido”.
Carla lamentou a situação, relembrando a carreira de seu pai, que trabalhou como hematologista em Campinas atendendo crianças com leucemia. Ela questionou como o CRM de seu pai foi obtido para a falsificação.
A Polícia Federal abriu uma investigação para apurar o caso. O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) já havia determinado que Marçal removesse os vídeos com referência ao suposto laudo de suas redes sociais.
Segundo Boulos, o proprietário da clínica que emitiu o laudo, Luiz Teixeira da Silva Junior, apoiador de Marçal, teria falsificado o documento. Teixeira já foi condenado em 2020 por falsificação de documentos. Boulos também afirmou que, no dia indicado no prontuário, ele estava em uma comunidade na zona sul de São Paulo distribuindo cestas básicas.