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Dólar fecha em queda e vai a R$ 5,46

O dólar encerrou em queda nesta terça-feira (24), refletindo a reação do mercado à divulgação da ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil (BC). A reunião elevou a taxa básica de juros, a Selic, em 0,25 ponto percentual, chegando a 10,75% ao ano.

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A decisão influenciou positivamente o desempenho da bolsa de valores brasileira, a B3. O Ibovespa, principal índice acionário, fechou o pregão em alta, impulsionado pela expectativa de que o aumento gradual da Selic possa manter a inflação sob controle e, ao mesmo tempo, favorecer o crescimento econômico no médio prazo.

Na ata, os dirigentes do Banco Central não especificaram o nível do próximo aumento da Selic, previsto para ser discutido na reunião de novembro. No entanto, o documento reafirmou o “firme compromisso” da instituição em garantir a convergência da inflação à meta estipulada, sinalizando que novas elevações na taxa de juros devem ocorrer nos próximos meses.

O documento destacou ainda que os indicadores de atividade econômica e do mercado de trabalho têm mostrado um dinamismo maior do que o esperado, o que justifica o aumento gradual da taxa de juros. No entanto, o BC fez críticas à falta de progressos em reformas estruturais e à disciplina fiscal do Governo Federal, fatores que podem impactar a confiança dos investidores.

A preocupação com o cenário fiscal também foi evidenciada após a publicação do quarto Relatório de Avaliação de Receitas e Despesas Primárias (RARDP) de 2024. O documento revelou uma contenção de despesas abaixo do esperado pelo mercado, o que gera incertezas sobre a capacidade do governo em cumprir suas metas fiscais.

A ata do Copom trouxe mais clareza sobre o caminho que a política monetária seguirá. Todos os dirigentes do Banco Central concordaram em iniciar o ciclo de alta de juros de maneira gradual, a fim de acompanhar de perto os dados econômicos, como inflação e emprego, e ao mesmo tempo permitir que os aumentos da Selic comecem a surtir efeito.

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“O Comitê julgou que o início do ciclo deveria ser gradual de forma a, por um lado, se beneficiar do acompanhamento diligente dos dados, ainda mais em contexto de incertezas, tanto nos cenários externo como doméstico, mas, por outro lado, permitir que os mecanismos de transmissão da política monetária que possibilitarão a convergência da inflação à meta já comecem a atuar”, afirmou o documento.

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