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Após queimadas intensas, Governo de SP alerta para uso de máscara e restrições ao ar livre

Diante da intensificação das queimadas e do ar seco que afeta São Paulo, o governo estadual lançou novas diretrizes de saúde pública na última terça-feira (10). A principal recomendação é evitar atividades físicas ao ar livre e utilizar máscaras de proteção, especialmente em regiões mais afetadas pelos incêndios.

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As queimadas, somadas à ausência de chuvas e a uma massa de ar quente e seco, têm agravado a qualidade do ar em várias partes do estado. Segundo a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), várias estações de monitoramento registraram a qualidade do ar como “ruim” ou “muito ruim”, devido ao aumento de partículas finas como poeira e fumaça. Essas condições representam um risco considerável para a saúde, especialmente para grupos vulneráveis, como crianças, idosos, gestantes e pessoas com comorbidades.

Medidas Adotadas

Entre as ações tomadas, a Cetesb suspendeu temporariamente autorizações para queimadas em plantações de cana-de-açúcar e para fins de manejo fitossanitário. A única exceção permitida será para a criação de aceiros, que ajudam a conter a propagação do fogo, ou quando o uso de fogo for essencial para o controle de pragas, mediante autorização direta da Secretaria de Agricultura.

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Recomendações à População

O governo paulista reforça a necessidade de cuidados extras para minimizar os impactos das queimadas. Algumas das orientações incluem:

  • Evitar atividades físicas ao ar livre devido ao risco respiratório causado pela inalação de partículas presentes no ar.
  • Manter a hidratação com o aumento do consumo de água, que ajuda a proteger o organismo e as vias respiratórias.
  • Fechar portas e janelas dentro de casa para evitar que partículas nocivas entrem nas residências.
  • Uso de máscaras do tipo N95, PFF2 ou P100 ao sair de casa, especialmente em regiões com alta incidência de fumaça.
  • O governo também alerta que, em caso de sintomas respiratórios, é fundamental buscar atendimento médico de imediato.

Impacto na Qualidade do Ar

A rede de monitoramento da Cetesb, composta por 85 estações espalhadas pelo estado, registrou nos últimos dias concentrações elevadas de poluentes inaláveis finos, como fuligem e fumaça. Esses poluentes, por serem extremamente pequenos, ficam suspensos no ar por longos períodos, tornando a inalação inevitável para quem está exposto a esses ambientes sem proteção adequada.

Especialistas reforçam que a baixa qualidade do ar pode agravar problemas respiratórios, como asma, bronquite e outros quadros alérgicos, além de reduzir a capacidade de oxigenação do sangue.

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