A declaração foi feita durante uma conversa com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pouco antes de seu embarque para a Colômbia nesta quarta-feira (14). (Foto: Agência Brasil)
Mauro Vieira viajará ao país vizinho para se reunir com o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, com o objetivo de discutir a situação na Venezuela. (Foto: Agência Brasil)
Fulvia Patrícia Castro Matus havia assumido a embaixada em maio deste ano, após receber agrément do governo brasileiro, um gesto que autoriza oficialmente o diplomata a exercer suas funções. (Foto: X)
Na quarta-feira (7), o governo da Nicarágua ordenou a expulsão de Breno Dias da Costa devido à ausência do diplomata nas comemorações dos 45 anos da Revolução Sandinista, o que, segundo a imprensa local, desagradou a presidência nicaraguense. (Foto: X)
A decisão de expulsar a embaixadora nicaraguense marca uma resposta diplomática significativa, sinalizando uma ruptura nas relações entre os dois países. (Foto: X)
Apesar da presença de jornalistas à espera de uma declaração, Lula optou por não se deter para conversar com a imprensa em frente ao hotel. (Foto: X)
“Amanhã você me pergunta sobre a Venezuela, o Equador, sobre a Bolívia” e acrescentou que “eu espero que a gente fale muito sobre o Chile amanhã”. (Foto: X)
Quando questionado sobre a ditadura do venezuelano Nicolás Maduro, Lula apressou o passo e respondeu: (Foto: X)
Durante o evento, Lula sancionou o projeto de lei que institui o marco do hidrogênio verde e ressaltou a responsabilidade do Brasil em liderar a transição energética. (Foto: Agência Brasil)
Falando sobre preservação do meio ambiente, Lula comentou: “Tem gente fazendo foguete, tentando procurar lugar para morar. Não tem, babaca, é aqui. Aqui na Terra”, sem mencionar diretamente o bilionário. (Foto: Agência Brasil)
Quando o locutor anunciou a presença de Lula, manifestantes contrários ao presidente brasileiro o vaiaram, conforme imagens da EBC e da mídia chilena. (Foto: Agência Brasil)
As manifestações começaram no Monumento al Libertador Bernardo O’Higgins, em Santiago, durante a cerimônia de oferenda floral, o primeiro compromisso oficial de Lula. (Foto: Agência Brasil)
Segundo Lula, é necessário que as autoridades venezuelanas apresentem as atas das eleições para resolver o impasse entre a oposição e o governo no país. (Foto: Agência Brasil)
“Fiquei assustado com a declaração do Maduro dizendo que, se ele perder as eleições, vai ter um banho de sangue. Quem perde as eleições toma um banho de voto, não de sangue. O Maduro tem que aprender, quando você ganha, você fica, quando você perde, você vai embora. Vai embora e se prepara para disputar outra eleição”, disse Lula. (Foto: Agência Brasil)
A manifestação do venezuelano faz referência indireta ao comentário do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que disse estar assustado com a afirmação.(Foto: Agência Brasil)
O PT divulgou uma nota saudando o povo venezuelano pela “jornada importante, democrática e sóbria” e culpou “sanções ilegais” pelas dificuldades enfrentadas pelo país.
O partido do presidente destoa da postura de Lula, que optou pelo silêncio sobre o processo eleitoral. (Foto: Agência Brasil)
O Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também sofreu cortes significativos, com R$ 4,5 bilhões bloqueados e contingenciados. (Foto: Agência Brasil)
A Saúde foi o mais afetado, com R$ 4,4 bilhões contingenciados; seguido pelo Ministério das Cidades, com R$ 2,1 bilhões; Transportes, com R$ 1,5 bilhão; e Educação, com R$ 1,2 bilhão. (Foto: Agência Brasil)
No entanto, Paes se mostra resistente, apoiado por pesquisas que indicam que o apoio de Lula poderia afastar parte do eleitorado carioca, aumentando suas chances de vencer já no primeiro turno. (Foto: Agência Brasil)
Em meio à crescente pressão internacional pela divulgação das atas eleitorais que comprovem a vitória de Nicolás Maduro nas recentes eleições na Venezuela, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reafirmou que o Brasil não romperá relações diplomáticas com o governo venezuelano, independentemente do desfecho da questão.
A declaração foi feita durante uma conversa com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, pouco antes de seu embarque para a Colômbia nesta quarta-feira (14).
Mauro Vieira viajará ao país vizinho para se reunir com o chanceler colombiano, Luis Gilberto Murillo, com o objetivo de discutir a situação na Venezuela
Segundo fontes do Itamaraty, o ministro brasileiro reforçará a posição do Brasil de continuar exigindo transparência no processo eleitoral venezuelano, sem recorrer ao rompimento diplomático.
Relações mantidas apesar da pressão
Apesar das críticas e da crescente pressão de outros países e órgãos internacionais, Lula deixou claro que o Brasil manterá sua postura de diálogo com o governo de Nicolás Maduro.
A posição foi reforçada após a publicação de uma reportagem na Folha de S.Paulo, que sugeria que Lula teria proposto novas eleições na Venezuela—a informação surpreendeu o Itamaraty, que negou tal proposta, atribuindo a ideia possivelmente a Celso Amorim, assessor especial de assuntos internacionais da Presidência da República.
Brasil protege Maduro
Brasil, Colômbia e México têm desempenhado papéis cruciais como interlocutores do governo chavista no cenário internacional. A postura diplomática brasileira, sob o comando de Lula, busca equilibrar a exigência por maior transparência nas eleições venezuelanas com a manutenção das relações diplomáticas, visto que o Brasil considera importante preservar os canais de diálogo para promover a estabilidade na região.
A visita de Mauro Vieira à Colômbia será crucial para reforçar essa estratégia, demonstrando que o Brasil continua comprometido com a busca por soluções diplomáticas para a crise venezuelana, sem romper os laços estabelecidos com o governo de Nicolás Maduro.
O cenário diplomático na América Latina permanece delicado, e a atuação dos países da região será determinante para o futuro das relações entre as nações e para a estabilidade política na Venezuela.