A proposta foi aprovada no Senado em 16 de abril como uma resposta do Congresso ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que prevê a descriminalização do porte de maconha. (Foto: Agência Brasil)
A PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição para considerar crime a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. (Foto: Agência Brasil)
Questões como a prisão do deputado Chiquinho Brazão (sem partido-RJ), acusado de orquestrar o assassinato da vereadora Marielle Franco, e a PEC das Drogas, que visa criminalizar a posse e o porte de drogas em qualquer quantidade, foram postergadas para a próxima semana. (Foto: Agência Brasil)
Na ocasião, ele foi detido pelo Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep) por posse de um fuzil, uma pistola, um revólver, drogas e documentos em um conjunto habitacional de Atibaia, sendo apontado como uma das lideranças do PCC na região. (Foto: Unsplash)
Aprovada em fevereiro de 2022 na Câmara dos Deputados, a PEC estava parada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado desde agosto de 2023. (Foto: Agência Brasil)
O projeto de lei agora segue para votação na Câmara dos Deputados. (Foto: Agência Brasil)
A comissão externa sobre os danos causados pelas enchentes reunirá as principais iniciativas e as encaminhará na reunião de hoje de líderes da Câmara dos Deputados para votação prioritária.(Foto: Agência Brasil)
A derrubada dos vetos resultou em um aumento no valor das emendas das comissões permanentes da Câmara dos Deputados e do Senado, de R$ 4,2 bilhões, elevando o montante de R$ 11 bilhões para R$ 15,2 bilhões.(Foto: Agência Brasil)
De acordo com a norma, têm o direito de propor ADI o presidente da República; a Mesa do Senado Federal; a Mesa da Câmara dos Deputados; mesas de assembleias legislativas ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal; governadores de estado ou do Distrito Federal; o procurador-geral da República; o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil. (Foto: Agência Brasil)
Conforme divulgado pelo site da Câmara dos Deputados, o relator, deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP), emitiu parecer favorável ao projeto e ao substitutivo da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. (Foto: Agência Brasil)
Segundo o texto, as autorizações de porte ou posse concedidas terão validade apenas dentro do território estadual e serão destinadas exclusivamente a residentes comprovados do estado em questão. (Foto: Câmara dos Deputados)
Proposta pela presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), a iniciativa ainda aguarda análise do Plenário da Câmara. (Foto: Câmara dos Deputados)
A Câmara dos Deputados dos EUA analisou a medida no sábado (20).
(Foto: Pexels)
A medida, que ainda precisa ser aprovada em plenário e pela Câmara dos Deputados, prevê um aumento de 5% a cada cinco anos de carreira (quinquênio), até o limite de 35%. (Foto: Agência Brasil)
No plenário da Casa, 277 deputados votaram a favor, 129 votaram contra e 28 se abstiveram. Eram necessários 257 votos para manter a prisão, a maioria absoluta dos membros da Câmara. (Foto: Agência Brasil)
Na Câmara dos Deputados, o presidente Arthur Lira (PP-AL) dispensou as bancadas de comparecerem e optou por não agendar votações no Plenário. (Foto: Agência Brasil)
Se for aprovado pela CCJ, o texto seguirá para o plenário do Senado e, posteriormente, para a Câmara dos Deputados. (Foto: Agência Brasil)
O motivo do adiamento é a pendência de uma proposta similar aprovada pela Câmara dos Deputados. (Foto: Agência Brasil)
Como Brazão é um parlamentar federal, a prisão precisa ser aprovada pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados. (Foto: Agência Brasil)
Durante esta janela, é comum que deputados estejam ativos em suas bases eleitorais, o que justificaria a ausência de sessões deliberativas na Câmara na primeira semana de abril.(Foto: Agência Brasil)
A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 45/2023, que criminaliza a posse ou porte de qualquer quantidade de droga, será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados na próxima terça-feira (4). A proposta foi aprovada no Senado em 16 de abril como uma resposta do Congresso ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) que prevê a descriminalização do porte de maconha.
A PEC acrescenta um inciso ao art. 5º da Constituição para considerar crime a posse e o porte de qualquer quantidade de drogas sem autorização ou em desacordo com a lei. Segundo a proposta, deve-se distinguir entre traficante e usuário com base nas circunstâncias fáticas do caso concreto, aplicando penas alternativas à prisão para usuários, além de tratamento contra a dependência.
Na CCJ da Câmara, o relator é o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). A expectativa é que ele apresente seu parecer na terça. Em seguida, qualquer deputado pode pedir vista, adiando a votação por, no mínimo, duas sessões do plenário. Se aprovada na CCJ, a PEC segue para análise do plenário.
O autor da PEC é o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que apresentou a proposta em setembro de 2023, quando o placar a favor da descriminalização do porte de maconha estava 5 a 1 no STF. No Senado, a medida foi aprovada por 53 votos favoráveis e nove contrários.
O relator no Senado, Efraim Filho (União-PB), defendeu que a descriminalização da maconha poderia agravar os problemas do país. “A simples descriminalização das drogas, sem uma estrutura de políticas públicas já implementada e preparada para acolher o usuário e mitigar a dependência, fatalmente agravaria nossos já insustentáveis problemas de saúde pública, de segurança e de proteção à infância e juventude”, afirmou.
A proposta enfrenta resistência de parte dos parlamentares, especialistas e movimentos sociais. A organização Human Rights Watch (HRW) considera a medida um retrocesso na política de drogas do país. “Em vez de cimentar uma política fracassada na Constituição, os parlamentares deveriam seguir o exemplo de muitos outros países, descriminalizando a posse de drogas para uso pessoal e desenvolvendo estratégias de saúde eficazes para prevenir e responder ao uso problemático de entorpecentes”, disse Andrea Carvalho, pesquisadora da HRW.
Entenda
A chamada PEC das drogas foi uma reação do Congresso Nacional ao julgamento no STF que ocorre desde 2015. O Supremo analisa a constitucionalidade do Artigo 28 da Lei das Drogas (Lei 11.343/2006), que cria a figura do usuário, diferenciado do traficante, sujeito a penas mais brandas. A norma prevê penas alternativas como prestação de serviços à comunidade, advertência sobre os efeitos das drogas e comparecimento obrigatório a curso educativo para quem adquirir, transportar ou portar drogas para consumo pessoal.
A lei deixou de prever pena de prisão, mas manteve a criminalização. Assim, usuários de drogas ainda são alvos de inquérito policial e processos judiciais para o cumprimento das penas alternativas. O caso concreto que motivou o julgamento envolve a defesa de um condenado que pede que o porte de maconha para uso próprio deixe de ser considerado crime. O acusado foi detido com três gramas de maconha.