“A gente quer ver se é possível construir acordos para todos. Estamos com disposição de negociar dívidas dos estados, são os quatro estados mais ricos: RJ, SP, MG e RS. São os que mais devem”, disse o presidente. (Foto: Agência Brasil)
Lula também exigiu que a Vale, mineradora responsável pelas tragédias em Mariana e Brumadinho, pague a devida reparação. (Foto: Agência Brasil)
O governo publicou hoje um decreto modificando o sistema de metas de inflação, instituindo, a partir de 2025, a meta contínua, sem vinculação ao ano-calendário. (Foto: Agência Brasil)
“Ninguém nesse país conhece a inflação como eu, porque eu vivi dentro de uma fábrica com inflação de 80% ao mês. Eu recebia meu pagamento no dia 10 e corria de noite para um atacadista para comprar excesso de papel higiênico, de óleo de soja e de tudo que não fosse perecível, porque senão o meu salário desaparecia com a inflação. Então, eu amo inflação baixa, o povo brasileiro ama inflação baixa e quer inflação baixa porque isso significa dinheiro no bolso”, disse Lula, após evento de apresentação de novos ônibus escolares em Brasília. (Foto: Agência Brasil)
Em entrevista à Rádio Meio Norte, em Teresina, no Piauí, o presidente mencionou que, se o texto for aprovado no Congresso com acordo entre os partidos políticos, “não há motivo para não sancionar”. Lula está cumprindo agenda de trabalho na capital piauiense. (Foto: Agência Brasil)
Nas redes sociais, Juscelino publicou uma montagem ao lado de Lula, convidando para o evento e confirmando sua presença no palanque ao lado do presidente. (Foto: Agência Brasil)
Lula chega ao Maranhão no início da tarde e, às 15h30, fará um anúncio de investimentos em São Luís, capital do estado e reduto eleitoral do ministro Juscelino. (Foto: Agência Brasil)
“Foi uma pena que o Copom manteve [a taxa], porque quem está perdendo com isso é o Brasil, o povo brasileiro. Quanto mais a gente pagar de juro, menos dinheiro a gente tem para investir aqui dentro”, disse Lula em entrevista à rádio Verdinha, de Fortaleza, onde cumpre agenda nesta quinta-feira (20). (Foto: Agência Brasil)
O presidente também criticou o pagamento, via orçamento, de despesas financeiras com juros da dívida pública e com renúncia de impostos. (Foto: Agência Brasil)
Para 26% dos entrevistados, a vida melhorou após a posse de Lula em janeiro de 2023, enquanto 21% dizem que piorou.
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Com isso, apesar do cenário de estabilidade, com variações dentro da margem de erro, a aprovação de Lula voltou a ficar acima da reprovação.
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Assim, a avaliação do trabalho de Lula como regular foi de 30% para 31%.
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A aprovação do trabalho do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) segue estável quando comparada à rodada anterior, feita em março, oscilando de 35% para 36%.
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Lula afirmou que não acompanhou ativamente o debate sobre o projeto de lei no Brasil, mas se atualizará ao retornar neste sábado (15). Ele reforçou a necessidade de tratar com rigor o estuprador e com respeito a vítima. (Foto: Agência Brasil)
“Eu, Luiz Inácio, sou contra o aborto. Mas, como o aborto é uma realidade, precisamos tratá-lo como uma questão de saúde pública. É insanidade punir uma mulher mais severamente que o criminoso que a estuprou”, declarou Lula em entrevista coletiva na Itália. (Foto: Agência Brasil)
Lula destacou a necessidade de compartilhar os benefícios da IA de forma equitativa e criticou as atuais instituições de governança por perpetuarem privilégios.(Foto: Agência Brasil)
Antes de embarcar, Lula declarou que irá representar os trabalhadores e abrirá o evento reiterando o posicionamento brasileiro contra a desigualdade e a exclusão social. (Foto: Agência Brasil)
Lula enfatizou a importância da lei da igualdade salarial entre homens e mulheres, aprovada no Brasil, e criticou empresários que a contestam na Justiça. Ele também mencionou a decisão da Justiça Federal em abril, que liberou alguns segmentos de divulgarem informações sobre transparência salarial. (Foto: Agência Brasil)
Lula fez essas declarações durante a abertura do Fórum de Investimentos Prioridade 2024, no Rio de Janeiro, organizado pelo Instituto da Iniciativa de Investimentos Futuros (FII Institute) da Arábia Saudita. (Foto: Agência Brasil)
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta sexta-feira (28) que está disposto a negociar as dívidas dos quatro estados mais ricos do Brasil: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. A declaração foi dada em entrevista à rádio O Tempo, em Belo Horizonte (MG).
“A gente quer ver se é possível construir acordos para todos. Estamos com disposição de negociar dívidas dos estados, são os quatro estados mais ricos: RJ, SP, MG e RS. São os que mais devem”, disse o presidente.
Lula também exigiu que a Vale, mineradora responsável pelas tragédias em Mariana e Brumadinho, pague a devida reparação.
“Estou disposto a renegociar a dívida da Vale, não com Minas Gerais, mas com o povo. A Vale está lá, com dinheiro aplicado, sem querer pagar”, afirmou.
“A Vale, vamos ser francos, está enrolando o povo de Mariana e Brumadinho. Isso não é brincadeira, faz sete anos. Criou uma empresa para quê? Essa empresa já fez as casas, pagou indenização? Cobrei do ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia): quero saber como está o acordo da Vale. Disse que está 90% resolvido e que vai me apresentar para a gente bater o martelo.”
Na mira do governador Romeu Zema
A dívida pública de Minas Gerais, atualmente avaliada em R$ 170 bilhões, foi um dos tópicos citados pelo presidente. Lula afirmou que o valor devido à União Federal tornou o mandato do ex-governador petista Fernando Pimentel (2015-2019) um “fracasso”.
O presidente também criticou o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, que apoiou o ex-presidente Jair Bolsonaro na última eleição presidencial. Segundo Lula, Zema está usufruindo de uma liminar concedida ao petista para não pagar o montante devido à União.
“A dívida de Minas Gerais levou o Pimentel a ser um governante que teve um fracasso muito grande porque ele teve de pagar uma dívida. Quando ganhou o processo no fim do mandato, o Zema tirou proveito disso, porque o Pimentel passou quatro anos sem pagar funcionário público, fornecedores, porque tinha de pagar o governo federal. Quando a ministra Rosa Weber deu a liminar, o Pimentel não usufruiu disso, quem usufrui é o Zema, que faz seis anos que não paga a dívida, que chega a R$ 170 bilhões”, destacou o presidente.
A liminar citada por Lula expira em breve, no dia 13 de julho, após duas prorrogações conseguidas pelo governo de Minas apenas neste ano.