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No PR, suspeita de jogar ácido em jovem não demonstra arrependimento e crime teria sido planejado

A mulher presa por suspeita de jogar ácido em Isabelly Aparecida Ferreira Moro, 23 anos, na última quarta-feira (22), não demonstrou arrependimento durante depoimento à Polícia Civil, segundo informações da delegada Caroline Fernandes, responsável pela investigação do caso.

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O crime ocorreu na semana passada, quando Isabelly retornava da academia em Jacarezinho, no norte do Paraná. A suspeita, de 22 anos, foi presa dois dias depois do ataque, na sexta-feira (24).

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De acordo com a delegada Caroline Fernandes, a acusada confessou o crime, mas “não manifestou arrependimento” durante depoimento na delegacia. A motivação do crime seria ciúmes do atual namorado da vítima, que também é ex-companheiro da suspeita. O homem está preso por outro crime e ainda não foi ouvido pela polícia.

A delegada também destaca que a compra do ácido usado no crime cerca de 15 dias antes do ataque em um supermercado, configura um forte indício de que o crime foi planejado.

O Hospital Universitário (HU) de Londrina, onde a jovem está internada, não divulgou boletim médico sobre o estado de saúde de Isabelly neste domingo (26). A última atualização ocorreu no sábado (25), quando a vítima apresentou melhora em seu quadro clínico, estando consciente e respirando sem a necessidade de aparelhos.

A mãe da vítima informou ao g1 que o ácido não atingiu os olhos de Isabelly e que sua fala não foi prejudicada pelo produto químico.

A jovem se tornou suspeita durante o depoimento de familiares e amigos de Isabelly. À polícia, a família da vítima relatou que ela havia brigado com o ex-namorado, que está preso por roubo. Os investigadores também confirmaram que, no dia do ataque, a suspeita não dormiu em casa e também não buscou o filho na creche.

Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil do Paraná, a jovem será indiciada por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, emboscada, meio cruel e feminicídio. Após a conclusão, o inquérito policial será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá se oferece ou não denúncia contra a acusada.

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