Entre os presos por suspeita de serem mandantes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes está o delegado Rivaldo Barbosa. Segundo a PF, Barbosa estaria envolvido em um esquema criminoso enquanto estava à frente da Delegacia de Homicídios. (Foto: Instagram)
Curicica relatou que a referida delegacia recebia mensalmente entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, além de remessas adicionais, para evitar investigações sobre execuções relacionadas às milícias no Rio de Janeiro. (Foto: Instagram)
Domingos Brazão, em entrevista ao UOL em janeiro deste ano, afirmou não ter conhecimento ou lembrança de Marielle Franco. Por outro lado, Chiquinho Brazão, em nota divulgada no dia 20 de março após as acusações se tornarem públicas, expressou surpresa e descreveu seu relacionamento com Marielle como “amistoso e cordial”. (Foto: Instagram)
Sua prisão será submetida à apreciação do plenário da Câmara dos Deputados, que decidirá se ele permanecerá detido ou será liberado. (Foto: Agência Brasil))
A Câmara dos Deputados aguarda a comunicação formal do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão, a qual deve ser feita dentro de 24 horas. Precedentes indicam que a Presidência da Câmara comunica ao deputado sobre a sessão de apreciação de sua detenção. (Foto: Instagram)
A Constituição estabelece que deputados e senadores só podem ser presos em caso de flagrante por crime inafiançável, excetuando-se a imunidade por opiniões, palavras e votos. Nessas circunstâncias, cabe à respectiva Casa Legislativa, através do voto aberto de maioria absoluta (257 deputados na Câmara), decidir sobre a manutenção da prisão. (Foto: Instagram)
A data para essa sessão ainda não foi definida, mas espera-se que ocorra em breve. (Foto: Instagram)
Além de Chiquinho Brazão, foram presos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio, ambos também implicados na investigação. (Foto: Instagram)
Esta série de prisões segue a homologação, pelo STF, de um acordo de delação premiada com o ex-policial militar Ronnie Lessa, executor dos assassinatos.(Foto: Instagram)
Esforços estão sendo feitos para contatar as defesas dos acusados a fim de obter suas posições atualizadas. (Foto: Instagram)
Um relatório da Polícia Federal (PF) sobre o caso Marielle revela trechos de depoimentos do miliciano Orlando Curicica, onde é mencionada uma rotina de pagamento de propinas para a Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, visando obstruir investigações de assassinatos.
Entre os presos por suspeita de serem mandantes da execução da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes está o delegado Rivaldo Barbosa. Segundo a PF, Barbosa estaria envolvido em um esquema criminoso enquanto estava à frente da Delegacia de Homicídios.
Curicica relatou que a referida delegacia recebia mensalmente entre R$ 60 mil e R$ 80 mil, além de remessas adicionais, para evitar investigações sobre execuções relacionadas às milícias no Rio de Janeiro.
Além disso, Curicica mencionou outros casos de assassinatos que não foram investigados devido ao pagamento de propinas à polícia, como o assassinato do presidente da Portela, Marcos Falcon, em setembro de 2016, e o duplo homicídio do contraventor Heylton Carlos Gomes Escafura e de sua esposa, ocorrido em junho de 2016 no Hotel Transamérica, na Barra da Tijuca.
Além do delegado Rivaldo, foram presos no domingo (24/3), por suspeita de serem mandantes da morte de Marielle, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e seu irmão, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio.