A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) concluiu o inquérito da Operação Nexum e indiciou nesta última quinta-feira (15) Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro, por crimes de falsidade ideológica, uso de documento falso e lavagem de dinheiro.
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A investigação também aponta o empresário Maciel Alves de Carvalho, associado a Renan Bolsonaro, como coautor dos mesmos crimes.
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O relatório final, encaminhado ao Judiciário em 8 de fevereiro, detalha a formação de uma associação criminosa dedicada a esquemas de fraude fiscal. A investigação revelou que empresas de fachada e “laranjas” eram usadas para ocultar a real propriedade dos negócios e desviar recursos.
Um dos métodos identificados envolveu a criação da identidade fictícia de Antônio Amâncio Alves Mandarrari, utilizada para abrir contas bancárias e registrar empresas sob sua titularidade.
A investigação também encontrou falsificação de faturamentos e documentos empresariais, com uso indevido de informações de contadores para inserir dados falsos em declarações oficiais. Movimentações financeiras suspeitas e potenciais transferências de valores para o exterior também foram detectadas entre os envolvidos.
Mandados de busca e apreensão foram executados em diversos locais, incluindo o apartamento de Jair Renan no Sudoeste (DF) e endereços em Santa Catarina, além das residências de outros dois suspeitos envolvidos no esquema.
Este caso é um exemplo da seriedade com que a PCDF investiga crimes de colarinho branco. A investigação demonstra o compromisso da instituição em combater a fraude e a lavagem de dinheiro, independentemente da posição social dos envolvidos.
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