O encontro, realizado antes do feriado de Carnaval, visava estabelecer um canal de diálogo direto entre os líderes dos dois poderes. (Agência Brasil)
A boa relação estabelecida no café da manhã, no entanto, será testada a partir da próxima semana, quando o Congresso Nacional retornar do recesso. Lula viaja para o Cairo, no Egito, na terça-feira (13/2), e posteriormente para Adis Abeba, na Etiópia, para participar da Cúpula da União Africana na sexta-feira (16/2). (Agência Brasil)
Com pouco mais de 29 milhões de seguidores nas quatro principais redes (Instagram, X, Facebook e YouTube), Lula está atrás de Bolsonaro, que soma mais que o dobro, totalizando 59 milhões.(Foto: Agência Brasil)
Lula também criticou a prática de descontinuidade de obras de um governo para o outro, priorizando interesses pessoais em vez do bem-estar da população. “O que importa é a qualidade da vida do povo mineiro, não a marca de um ou outro governante”, disse. (Foto: Agência Brasil)
A escassez de encontros com o Congresso Nacional, somada à falta de diálogo com o principal articulador do governo, ministro Alexandre Padilha (Relações Institucionais), que teve apenas um encontro com o chefe no dia 16, evidencia uma relação fragilizada entre o Executivo e o Legislativo. (Foto: Agência Brasil)
Segundo a coluna do jornalista Cláudio, apesar de discursos que pregam a importância do diálogo, a realidade demonstra o contrário. A medida provisória de Lula para ressuscitar impostos da folha de pagamento foi recebida com forte oposição no Congresso, com parlamentares ameaçando devolvê-la. (Foto: Agência Brasil)
A operação visa investigar a prática de ameaça e de incitação ao crime contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: Agência Brasil)
“O diálogo é condição necessária para a democracia. Diálogo que supera filiações partidárias. Que ultrapassa preferências políticas ou disputas eleitorais. Que é, antes de tudo, uma obrigação republicana que todos nós, representantes eleitos pelo povo, temos que cumprir”, disse Lula em sua mensagem. (Foto: Agência Brasil)
Segundo a consultoria Inter.B, o percentual do Produto Interno Bruto (PIB) dedicado a estes investimentos caiu de 1,84% em 2022 para 1,79% em 2023. (Foto: Agência Brasil)
Especificamente, a PF aponta para Alessandro Moretti, número dois da Abin, acusando-o de interferir no caso ao realizar uma reunião com investigados e sugerir que a apuração tinha um “fundo político e iria passar”. (Foto: Agência Brasil)
Em um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a PF alega que ações da direção da Abin comprometeram a eficácia da investigação. (Foto: Agência Brasil)
Lula disse que vai cumprir a promessa de governo de garantir a isenção para o trabalhador que ganha até dois salários mínimos. (Foto: Agência Brasil)
Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva também comentou o assunto, na rede social X. (Foto: Agência Brasil)
A isenção, que havia sido instituída em julho de 2022, concedia imunidade tributária aos salários de pastores e outros líderes religiosos. (Foto: Congresso Nacional)
Lula recordou as palavras de Janja, que o alertou sobre as implicações de aceitar a GLO: “Não aceita GLO, porque GLO é tudo que eles [militares] querem, é tomar conta do governo.” (Foto: Instagram)
A MP foi vetada pelo presidente Jair Bolsonaro, mas foi derrubada pelo Congresso na semana passada. (Foto: Câmara dos Deputados)
Conforme publicado na coluna do jornalista Davi Soares, Bolsonaro afirmou que a reação de Lula à insatisfação de deputados e senadores evidencia desprezo ao Parlamento e uma ingerência do governo junto ao Judiciário. (Foto: Estadão)
Lula manteve o fundo eleitoral de 5 bilhões de reais, valor que representa um aumento de 150% em relação ao fundo de 2 bilhões de reais destinado às eleições municipais de 2020. (Foto: Agência Brasil)
Lula justificou o veto à ampliação obrigatória das ações sociais, afirmando que dispensaria os esforços governamentais e prejudicaria a execução, monitoramento e controle das metas já estabelecidas. (Foto: Agência Brasil)
Em um esforço para apaziguar as tensões crescentes entre o Legislativo e o Executivo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se reuniu com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), para um café da manhã na última sexta-feira (9). O encontro, realizado antes do feriado de Carnaval, visava estabelecer um canal de diálogo direto entre os líderes dos dois poderes.
A boa relação estabelecida no café da manhã, no entanto, será testada a partir da próxima semana, quando o Congresso Nacional retornar do recesso. Lula viaja para o Cairo, no Egito, na terça-feira (13/2), e posteriormente para Adis Abeba, na Etiópia, para participar da Cúpula da União Africana na sexta-feira (16/2).
No retorno do presidente, o Parlamento precisará lidar com temas que geraram atritos com o governo federal, como a Medida Provisória (MP) nº 1202/2023. A MP trata de temas polêmicos como a reoneração da folha de pagamento e o fim do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse).
Os dois pontos, defendidos pela equipe econômica do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, causaram forte reação de empresários e parlamentares, gerando divergências até mesmo entre partidos da base do governo. O senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), líder do governo no Congresso, chegou a afirmar que Haddad aceitou tratar da reoneração da folha por projeto de lei (PL), retirando o tema da MP.
Outro ponto de conflito entre o governo e o Congresso foi o veto de R$ 5,6 bilhões em emendas de comissão no Orçamento da União. O valor foi aprovado pelos parlamentares na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, mas vetado por Lula na sanção do projeto.
Os vetos presidenciais a projetos de lei e as MPs precisam passar por análise em sessão conjunta do Congresso. A próxima sessão, ainda não marcada, será um teste crucial para a articulação e o bom momento entre os poderes.
Além do Orçamento, outros vetos a serem analisados são o do PL do Veneno, que afrouxou exigências para o uso de agrotóxicos, e 26 outros vetos em tramitação, incluindo 4 do governo Bolsonaro pendentes desde 2021.
Na sessão conjunta, os parlamentares também analisarão 20 medidas provisórias que entraram em vigor de forma imediata, mas precisam ser votadas pelo Congresso em até 60 dias. Entre os temas das MPs estão a reoneração da folha de pagamento, a continuidade do programa Desenrola e a recomposição de créditos de ICMS para os estados.