A agressora da comerciante judia em Arraial d’Ajuda (BA), Ana Maria Leiva Blanco, na última sexta-feira (2) foi proibida de deixar o município e de se aproximar da vítima sob pena de prisão preventiva.
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Ana Maria agrediu verbalmente e fisicamente a comerciante Herta Breslauer, chamando-a de “assassina de crianças” e depredando parte da loja.
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Após a decisão, a chilena se diz arrependida e afirma ter tido um surto, mas a investigação segue como crime de ódio.
A Conib e a Sociedade Israelita da Bahia repudiaram o ataque e pedem moderação para evitar a importação do conflito no Oriente Médio para o Brasil.
As imagens da agressão viralizaram nas redes sociais e causaram indignação em todo o Brasil.
Segundo a ocorrência policial, Herta e Ana Maria se conheciam, a chilena é amiga de infância do filho da vítima. Mas a comerciante bloqueou Ana Maria nas redes sociais após a chilena compartilhar mensagens antissemitas e contrárias a Israel.
A agressora se apresentou à polícia e foi liberada após pagar fiança. A Polícia Civil da Bahia investiga o caso como crime de ódio.
Entre as medidas cautelares impostas a Ana Maria, ela está proibida de deixar Arraial d’Ajuda e de se aproximar da vítima. Também deve se apresentar bimestralmente à Justiça durante seis meses.
Repúdio
A Conib e a Sociedade Israelita da Bahia emitiram uma nota de repúdio ao ataque, classificando-o como “covarde” e “antissemita”.
As entidades pedem que o caso seja investigado como crime de ódio e que o conflito no Oriente Médio não seja importado para o Brasil.
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