O governador também sinalizou que enviará à Alesp um projeto para regularizar as escolas cívico-militares, modelo defendido pelos bolsonaristas que foi descontinuado na esfera federal pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
Imagens da confusão mostram vândalos avançando para cima do vidro que separa o público do plenário e da polícia, que faz a proteção. (Foto: Twiter X)
Horas antes do início da votação do projeto de privatização da Sabesp na Alesp, considerado o principal projeto do governo neste ano, os deputados estaduais Gil Diniz, Lucas Bove, Major Mecca e Tenente Coimbra, todos do PL, foram convidados pelo governador para uma conversa. (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
Na conversa, Tarcísio se comprometeu a não enviar, ao menos em 2023, projeto de lei para aumentar a alíquota do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) – medida vista como necessária pelo governo paulista diante das mudanças previstas pela reforma tributária. (Foto: Alesp)
Conforme publicado pelo Metrópoles, os bolsonaristas reclamaram de não terem sido contemplados com as emendas prometidas a todos os deputados da base. (Foto: Metropoles)
Segundo auxiliares, Tarcísio também disse que liberaria ao grupo as emendas extras, que são distribuídas de acordo com critérios políticos, além das emendas impositivas, que são obrigatórias e distribuídas de forma igualitária. (Foto: Instagram))
O grupo havia anunciado a formação de uma bancada paralela na Casa para discutir projetos do governo de forma independente, por causa do que consideram uma “ingratidão” do governador em relação a quem apoiou sua eleição em 2022 e tem sido escanteado na gestão, seja na oferta de cargos na máquina, seja na liberação de emendas. (Foto: Governo do Estado de São Paulo)
“O importante é que, dialogando, conseguimos avanços em barrar o aumento de ICMS, no compromisso de valorização das nossas polícias e o empenho em multiplicar as escolas cívico-militares em SP”, afirmou Lucas Bove. (Governo do Estado de São Paulo)
No começo da noite desta última quarta-feira (6) esquerdistas causaram uma confusão no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).
A ação grotesca aconteceu enquanto os deputados estaduais votavam a proposta do governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) para a privatização da companhia de saneamento básico do estado, a Sabesp.
Imagens da confusão mostram vândalos avançando para cima do vidro que separa o público do plenário e da polícia, que faz a proteção.
Os manifestantes também atiraram pedras e outros objetos contra os policiais.
A confusão também se espalhou pelos corredores da Alesp. Os manifestantes quebraram vidros e portas, e provocaram incêndios.
A polícia foi chamada para conter os manifestantes. Os vândalos foram dispersos, mas a confusão causou danos ao plenário e aos corredores da Alesp.
A votação da proposta de privatização da Sabesp foi suspensa por conta da confusão. A votação deve ser retomada nesta quinta-feira, 7 de dezembro.
O governo de São Paulo afirmou que lamenta os atos de vandalismo e que irá investigar os responsáveis.