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CASO MARIELLE: Após prisão de ex-bombeiro, Élcio “abre a boca” e detalha esquema financeiro para se calar

O caso dos assassinatos da vereadora Marielle Franco, que tinha 38 anos, e do motorista dela, Anderson Gomes, ganhou mais uma reviravolta nesta segunda-feira (24) após a prisão do ex-bombeiro, Maxwell Simões Correa, conhecido como Suel, acusado de participar das execuções no dia 14 de março de 2018 no Rio de Janeiro.  

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A vereadora foi executada dentro de seu carro, no Estácio, região norte do Rio. Ela foi atingida por quatro disparos no rosto. No crime, também foi assassinado seu motorista, Anderson Gomes.

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Além de Suel, também são apontados como participantes diretos nos crimes, o ex-policial militar, Élcio Queiroz e o ex-policial reformado, Ronnie Lessa. 

Élcio e Lessa foram presos em 12 de março de 2019. Mas com a prisão de Suel na manhã de segunda-feira (24), em delação premiada, Élcio resolveu abrir a boca e revelou à Polícia Federal detalhes do dia dos assassinatos e que recebia R$ 5 mil reais todos os meses  para ficar calado. Mas o valor repassado a ele foi diminuindo até ser interrompido, há cerca de um ano.

Ele disse que ambos se conhecem há mais de 30 anos — e que tem uma “dívida de gratidão” com Lessa.

As informações foram divulgadas pelo site Metrópoles. 

Em seu depoimento, Élcio revelou que o dinheiro que recebia era pago por Suel, que seria o responsável por dirigir o carro usado no crime, mas, no dia, a função foi repassada para ele. O ex-PM disse ainda, que Maxwell só teria ajudado no planejamento da ação ao monitorar os passos da vereadora antes de executá-la.

Élcio apontou Ronnie Lessa como o autor dos disparos que mataram a vereadora e o motorista.  

Na delação, Élcio disse que Suel também repassava ao ex-policial reformado Ronnie Lessa R$ 10 mil por mês. Enquanto R$ 5 mil eram destinados ao pagamento de advogados, e outros R$ 5 mil, eram para ele, que estaria “passando necessidades”.

Durante a delação, o ex-PM afirmou que Suel argumentou que o dinheiro repassado seria dele e, por isso, não daria mais nada para ninguém. 

“Tem quase um ano que não pago advogado e nem ninguém, porque não estava tendo movimentação no processo. Tinha combinado com o advogado que haveria pagamento, assim que voltasse a ter movimentação”, relatou Élcio à PF.

Operação Élpis

A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro deflagraram, na manhã desta segunda-feira (24), a Operação Élpis, primeira fase da investigação que apura os homicídios da vereadora Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes, além da tentativa de homicídio da assessora Fernanda Chaves.

Além da prisão preventiva contra o ex-bombeiro Suel, a polícia também realizou sete mandados de busca e apreensão na cidade do Rio de Janeiro (RJ) e região metropolitana.

Maxwell Correa foi expulso do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro em maio do ano passado, após ser condenado por atrapalhar as investigações sobre as mortes de Marielle Franco e Anderson Gomes.

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