- Bebêr passou três meses internado na UTI, lutando pela vida. O acidente, segundo Vitória, “mudou completamente” a vida da família. (Foto: Reprodução/Instagram)
- A mãe tem compartilhado a rotina de Pedro no Instagram. Ela, inclusive, cirou uma “vaquinha online” para ajudar na reabilitação no pequeno. (Foto: Reprodução/Instagram)
- “O sonho do seu irmão mais velho é brincar com ele de novo”, afirma a página. (Foto: Reprodução/Instagram)
- “O João disse que está com saudade do irmão, que se sente triste pelo o que aconteceu. Isso parte meu coração porque a infância dos dois poderia ser tão mais feliz se não fosse o acidente”, lamentou Vitória. (Foto: Instagram)
- Pedro já foi submetido a algumas sessões de terapia de câmara hiperbárica. Mas cada uma das sessões custa R$ 400 — um valor alto para a família, que também depende de ajuda para fisioterapias e fonoaudióloga. (Foto: Reprodução/Instagram)
- “Infelizmente, o que conseguimos pelo SUS é só um leite especial para o Pedro. Entramos na Justiça para conseguir home care, e também estamos esperando o Benefício de Prestação Continuada (BPC)”, disse Vitória. (Foto: Reprodução/Instagram)
- O BPC garante um salário mínimo por mês à pessoas com deficiência, que não tenham condições de se sustentar ou ser sustentados pela família. (Foto: Reprodução/Instagram)
- Para os médicos, o quadro de Pedro é irreversível, mas, segundo a família, ele está aprendendo a falar, andar e comer novamente. (Foto: Reprodução/Instagram)
Pedro, então com 1 ano e dez meses de vida, brincava com o irmão mais velho, João, de 4 anos. Os dois estavam no quintal da avó enquanto a mãe, Vitória Souza, foi até a cozinha por apenas 3 minutos. Tempo suficiente para o caçula fazer “arte”. Em suma, os irmãos abriram a caixa d’água, que seria lavada naquele dia. O primogênito jogou um brinquedo lá dentro e o menor resolveu ir buscar.
++ Bebê passa nove meses com fio metálico no coração após erro médico
Parada cardíaca de mais de 50 min
Em entrevista à revista “Crescer”, a família contou que tinha só dois palmos de água, mas foi o suficiente para acontecer o pior. Pedro sofreu um “semiafogamento”: “Pedro broncoaspirou (…) e teve uma parada cardíaca de mais de 50 minutos.“, contou Vitória logo a princípio, que mora em Serra Talhada, Pernambuco.
No momento do acidente, que aconteceu em julho de 2024, estavam na casa a mãe, o irmão mais velho, a avó e a tia de Pedro. Porém, foi João quem percebeu o que havia acontecido: “Ele [João] veio me chamar. Minha irmã foi a primeira a pegar [ o Pedro] e o levamos para o hospital, que fica bem próximo da casa da minha mãe.“, detalhou Vitória. “Lá [no hospital], após mais de 40 minutos, o médico veio me falar que tinham conseguido reanimá-lo.“, completou na sequência.
++ Bebê nasce após mãe com morte cerebral ser mantida viva para o parto
Paralisia celebral
De acordo com a mãe do pequeno, os primeiros dias depois do acidente não foram nada fáceis: “Foram os piores, pois ele ainda sofria o risco de morrer e não sabíamos se ele acordaria do coma.“, relembrou por fim. A família também enfrentou o difícil diagnóstico de paralisia cerebral. O menino ficou sem andar, falar, precisou de traqueostomia e passou a se alimentar por meio de uma sonda.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.