Diante do cenário da guerra da Ucrânia, Kiev pediu nesta quinta-feira (07) mais armamento e novas medidas para evitar o que eles chamaram de repetição da segunda guerra mundial. O Ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba, afirmou em reunião da aliança em Bruxelas que esse é o momento de receber ajuda. Ele solicitou por armamento e sanções mais duras. Ele espera que os membros da OTAN enviem sistema de defesa aérea, artilharia e veículos blindados e jatos à Kiev o mais rápido possível.
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Enquanto isso, Moscou reforça suas tropas e mantém o foco na ofensiva de Donbass. As tropas russas se retiraram das cidades ao redor de Kiev, e mudaram o foco para a região leste do país. A maior preocupação do governo ucraniano é o tempo que a ajuda levará a chegar. “A batalha de Donbass irá lembrá-lo da Segunda Guerra Mundial, com grandes operações, milhares de tanques, veículos blindados, aviões, artilharia”, afirmou. O Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, declarou que a aliança vai ampliar o apoio, e disse que já está fornecendo uma ampla gama de armamentos. Ele prometeu fornecer assistência e equipamentos cibernéticos para proteção de armas químicas e biológicas.
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O presidente russo Vladimir Putin não pretende recuar. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, assumiu que Moscou havia sofrido o que chamou de perdas significativas desde o início da guerra, sem definir um número de vítimas. As negociações de paz continuam acontecendo por vídeo. Após a situação devastadora em Bucha, os encontros presenciais da Turquia tiveram uma pausa. O ocidente anunciou ontem (07) novo pacote de sanções, e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky criticou a falta de pulso. Para ele, as novas medidas vão incentivar a Rússia a atacar mais.
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