Mulher sofre convulsão repentina na academia

Recentemente, Monique Muriel recorreu às redes sociais para fazer uma retrospectiva do seu ano de 2024: “Em 2024, voltei a treinar, voltei no shape que pretendia, treinei com meu marido — coisa que nunca havia feito — até o dia em que meu mundo virou de ponta cabeça.“, escreveu ela em um post no Instagram. A mineira, que mora em Bom Repouso, Minas Gerais (MG), se referia a uma convulsão que sofreu em abril deste ano, enquanto se exercitava na academia.

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Em entrevista à revista “Crescer”, Monique detalha o que aconteceu: “Nesse dia, eu tive uma convulsão na academia — nunca tinha tido nada, sempre fui muito ativa, treino há oito anos e nunca tive nem dor de cabeça. Fiquei bastante tempo desacordada, o que levou a médica a pedir uma tomografia e um eletro da cabeça. A tomografia mostrou uma mancha, então fui submetida a uma ressonância magnética. A suspeita inicial era de metástase cerebral — foi um pânico total.“, relembrou ela logo a princípio.

Mãe de uma menina de 2 aninhos, a influenciadora contou que acabou entrando em depressão por conta de seu estado de saúde: “(…) a família toda se desestruturou — passamos muito nervosismo e entrei em depressão. Foram muitos exames nesse período, todos inconclusivos. O médico, então, resolveu abrir [a cabeça] para entender o que estava acontecendo. Quando ele falou que eu precisava passar por uma cirurgia, que seria delicada e invasiva, pois as lesões estavam em um local de difícil acesso, o medo tomou conta, mas recorri à minha fé.“, afirmou.

Monique, então, soube que precisaria fazer uma cirurgia delicada na cabeça e, em seguida, iniciou uma corrida contra o tempo para arrecadar o dinheiro necessário: R$ 50 mil. “Os riscos eram muitos. Fui informada de que poderia perder parte do movimento da mão esquerda — e assim foi. Fiquei com o braço enfraquecido, mas nem perto do que poderia acontecer. Assim como uma das pernas.“, disse.

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Por fim, conseguiu um diagnóstico: “Após a cirurgia, foi feita a biópsia e, felizmente, o resultado não apontou um tumor, mas, sim, uma infecção. O diagnóstico foi fechado como neurotoxoplasmose — uma toxoplasmose cerebral, uma doença grave que, se não tratada rapidamente, pode ser fatal. Felizmente, descobrimos a tempo. O tratamento foi difícil. Cheguei a tomar 25 comprimidos por dia. Hoje, posso dizer que estou recuperada. (…).“, comemorou.