A Organização Mundial da Saúde (OMS) lançou em julho o primeiro conjunto de diretrizes contra o tabagismo. Entre as medidas estão o apoio comportamental fornecido por profissionais de saúde, intervenções digitais e tratamentos com uso de medicação.
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Assim, segundo a entidade, a diretriz se concentra em ajudar mais de 750 milhões de usuários de tabaco que querem parar de fumar. No entanto, 70% desse público não têm acesso a serviços eficazes para largar o vício.
Confira as orientações da OMS
Apoio em ambientes clínicos e comunitários
A OMS recomenda que seja oferecido apoio comportamental a todos os consumidores de tabaco, com aconselhamento individual ou em grupo, além de aconselhamento por telefone. A organização também sugere que profissionais de saúde forneçam aconselhamentos breves, entre 30 segundos a três minutos por consulta, a todos os usuários.
Tratamento com medicamentos
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Tratamentos medicamentosos também são indicados. A OMS recomenda vareniclina, bupropiona, citisina e terapia de reposição de nicotina (TRN), como goma de mascar, adesivos de nicotina.
No Brasil, o Sistema Único de Saúde (SUS) oferece tratamento gratuito para largar o tabaco. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), responsável pelo Programa Nacional de Controle do Tabagismo, o tratamento está disponível nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal.
O tratamento no SUS inclui avaliação clínica, abordagem mínima ou intensiva, individual ou em grupo e, se necessário, terapia medicamentosa, como cloridrato de bupropiona e terapia de reposição de nicotina (adesivo transdérmico e goma de mascar) .
Intervenções digitais
Mensagens de texto, aplicativos para smartphones e programas baseados em inteligência artificial podem ser disponibilizados aos usuários de tabaco interessados em parar de fumar, como complemento de outro método de apio ou como ferramenta de autocontrole.
Vale lembrar que o tabaco ainda mata mais de 8 milhões de pessoas no mundo. No Brasil, o consumo do tabaco e a exposição passiva são responsáveis por 156 mil mortes por ano. Eles também são responsáveis por cerca de 50 enfermidades, entre elas o câncer, doenças do aparelho respiratório e doenças cardiovasculares.
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