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Dia Mundial do Livro: 12 clássicos nacionais para sempre reler

Nessa sexta-feira (23), celebra-se o Dia Mundial do Livro, que tem como objetivo homenagear várias obras literárias e seus autores e conscientizar a população sobre os prazes e benefícios da leitura.

O dia 23 de abril foi escolhido em 1995, pela Unesco, durante o XXVIII Congresso Geral. A data é simbólica e marca a morte de William Shakespeare, Miguel de Cervantes e Inca Garcialaso de la Vega, além do nascimento de outros autores famosos, como Vladimir Nabokov, Josep Pla e Maurice Druon.

No Dia Mundial do Livro, aproveite a oportunidade para reler esses doze clássicos da literatura brasileira, que são imortas e atemporais.

1. Mar Absoluto e outros poemas, Cecília Meireles

Os poemas deste livro registram a memória de Cecília sobre seus antepassados portugueses, o infinito das palavras, a solidão frente à fugacidade de tudo, a experiência intransferível da morte e a melancolia de amar.

2. Capitães da Areia, Jorge Amado

Pedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas e Boa Vida são adolescentes abandonados por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade no Trapiche. Eles praticam uma série de assaltos e são constantemente perseguidos pela polícia. Um dia, Professor conhece Dora e seu irmão Zé Fuinha e os leva até o Trapiche, o que desencadeia a excitação dos demais garotos, que não estão acostumados à presença de uma mulher no local.

3. O Cortiço, Aluísio de Azevedo

‘O cortiço’ focaliza a ascensão social do comerciante português João Romão, dono de uma venda, de uma pedreira e de um cortiço, bem perto do sobrado de um patrício endinheirado, o comendador Miranda. A rivalidade entre os dois aumenta à medida que cresce o número de casinhas do cortiço, alugadas, na sua maioria, pelos empregados da pedreira, que também fazem compras na venda de João Romão, que, desse modo, vai se enriquecendo rapidamente.

4. Vestido de Noiva, Nelson Rodrigues

Alaíde é atropelada e levada ao hospital. Em meio às alucinações, ela revisita sua vida e se lembra da família, da leitura de um diário antigo, de suas brigas com a irmã que desejava seu noivo e queria matá-la.

5. A Hora da Estrela, Clarice Lispector

O narrador conta a história de Macabéa, jovem alagoana de 19 anos que vive no Rio de Janeiro. Órfã, mal se lembrava dos pais, que morreram quando ela era ainda criança. Foi criada por uma tia muito religiosa e moralista, cheia de superstições e tabus, os quais ela passou para a sobrinha.

6. O Alienista, Machado de Assis

O conto apresenta Simão Bacamarte, estudioso ilustrado, que, para aprender mais sobre a psiquiatria, convence a cidade de Itaguaí a fundar um hospício. Logo a instituição fica repleta de lunáticos locais e das vilas vizinhas. O cientista passa, então, a identificar a demência recôndita em cada cidadão de Itaguaí, encarcerando-os um a um no manicômio e levando o terror à cidade. O barbeiro Canjica arregimenta os insatisfeitos para derrubar o hospício da Casa Verde e se instauram a paranoia e a revolta no povoado, antes pacato.

7. As Três Marias, Raquel de Queiroz

A história tem início nos pátios e salas de aula de um colégio interno dirigido por freiras: Maria Augusta, Maria da Glória e Maria José são amigas inseparáveis que ganham de seus colegas e professores o apelido de “as três Marias”. À noite, deitadas na grama e olhando para o céu, as meninas se reconhecem na constelação com a qual dividem o nome. A estrela de cima é Maria da Glória, resplandecente e próxima. Maria José se identifica com a da outra ponta, pequenina e trêmula. A do meio, serena e de luz azulada, é Maria Augusta – ou simplesmente Guta, como sempre preferiu ser chamada.

8. Feliz Ano Novo, Rubem Fonseca

Em “Feliz Ano Novo” Rubem Fonseca expõe a vida urbana brasileira de maneira “crua” com fortes relatos de acontecimentos do cotidiano que embrulham o estômago e causam calafrios. O autor internalizar a violência das ruas do país, com destaque ao Rio de Janeiro, que é ignorada pela sociedade.

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9. Vida e Morte Severina, João Cabral de Melo

Clara crítica social, o autor descreve a viagem de um sertanejo chamado Severino, que sai de sua terra natal em busca de melhores condições de vida. Durante a jornada, Severino se encontra tantas vezes com a Morte que, desiludido e impotente, percebe que a luta é inútil – como ele, tantos outros severinos padecem com a miséria e o abandono.

10. Grande Sertão Veredas, João Guimarães Rosa

Riobaldo é um ex-jagunço em idade avançada contando uma história para um interlocutor. Ele inicia uma narrativa longa sobre o tempo em que fora jagunço e pertencia a bandos, e percorria o sertão, pilhando cidades, lutando, matando, fugindo da polícia.

11. Auto da Compadecida, Ariano Suassuna

O livro mostra as aventuras de João Grilo e Chicó, dois nordestinos pobres que vivem de golpes para sobreviver. Eles estão sempre enganando o povo de um pequeno vilarejo no sertão da Paraíba, inclusive o temido cangaceiro Severino de Aracaju, que os persegue pela região. Somente a aparição da Nossa Senhora poderá salvar esta dupla.

12. Quarto de Despejo, Maralia Carolina de Jesus 

Quarto de Despejo traz em seus diários (divididos em dia, mês e ano) o retrato do cotidiano da favela de Canindé. Nele, Carolina narra como consegue sobreviver sendo catadora de lixo e metal em São Paulo e como a falta de dinheiro e de outro tipo de trabalho afetam a sua vida.

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