Luis Carlos, paratleta de paracanoagem, traçou um caminho extraordinário da infância humilde no Piauí até as Paralimpíadas de Paris. Aos 10 anos, já se destacava na dança e logo se tornou professor.
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Aos 16, mudou-se para o Ceará e integrou um grupo de forró, até ser convidado para o corpo de balé do cantor Frank Aguiar, alcançando o auge como bailarino.
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“Uma das coisas que sinto mais saudades de quando andava era poder estar nos palcos dançando. Como diz na canção de Luiz Gonzaga: ‘Minha vida é andar por esse país pra ver se um dia descanso feliz'”, recordou Luis Carlos em suas redes sociais.
Aos 25 anos, uma infecção na medula o deixou paraplégico, levando-o a trocar os palcos pelas águas. Durante a reabilitação, descobriu a paracanoagem e ganhou seu primeiro barco de Frank Aguiar, seu antigo patrão.
Após um quarto lugar na Rio 2016 e uma medalha de prata em Tóquio, Luis Carlos chega a Paris como um dos favoritos ao ouro, trazendo na bagagem sete títulos mundiais. “Estou vivendo a emoção de participar do maior evento esportivo do mundo”, comemora.
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