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Atletas olímpicos pedem respeito no Dia Internacional contra a Homofobia

 

O Dia Internacional contra a Homofobia, Transfobia e Bifobia (em inglês: International Day Against Homophobia, Transphobia and Biphobia) é celebrado nesta sexta-feira (17).
++  Após se assumir gay, Diego Hypolito agradece apoio dos fãs: “Livre”

Os atletas olímpicos Diego Hypolito, Rafaela Silva, Carol Gattaz, Babi Arenhart e Ian Matos falaram sobre o assunto no programa “Globo Esporte” de hoje. Diego, que se assumiu gay recentemente, falou sobre a importância do Dia Internacional contra a Homofobia.

“A partir do momento que alcancei todos meus objetivos, já não tive mais medo de falar sobre isso, de ter uma represália, um problema que pudesse afetar meu sonho olímpico. Existe sim um medo, preconceito, mas a gente tem que quebrar essa barreira. As pessoas precisam ser felizes e respeitadas”, disse.

“Acredito que o maior medo que toda pessoa LGBT tenha ao sair do armário é a rejeição. É um medo que não deveria existir”, disse ao Globo Esporte.

O atleta reafirmou que nasceu gay e que é preciso mostrar para as pessoas que isso não é uma doença: “Isso faz com que pessoas que passaram por situações como eu, no esporte, de preconceito, se sintam mais libertas. Eu acho que não deveria ser uma cobrança de você se posicionar em relação ao que você é, porque nós vivemos numa sociedade que ainda é muito preconceituosa. Mas eu espero que com esse meu depoimento pessoas como eu não tenha vergonha daquilo que são. Eu nasci assim. Eu não sou um demônio, eu tenho caráter, eu sou um campeão para a vida e é o meu dever ajudar outras pessoas que possam entrar em depressão por uma situação de sexualidade. A gente precisa mostrar para as pessoas que isso não é uma doença. Doença para mim é o ódio. Cada um tem o direito de ser aquilo que é e ser respeitado.”, disse.

Rafaela Silva, que também é homossexual, também falou sobre preconceito: “Para mim foi muito importante falar abertamente sobre a minha opção sexual, porque eu sempre fui muito verdadeira, sempre quis viver da melhor maneira possível, então acho que isso não foi nenhum obstáculo na minha vida, poder falar para a minha família, para os meus amigos, ser eu mesma, não ficar com medo do que a sociedade iria pensar, do que as pessoas gostariam que eu fosse, e eu teria que ser, então eu fui eu mesma”, disse.

“Se eu sou o ser humano que eu sou hoje, a atleta que eu sou hoje, é porque todo mundo me aceitou como eu sou, e eu sou feliz dessa maneira. Acho que eu só tenho a agradecer a todo mundo por me permitir ser eu mesma.”, finalizou.

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