- Zeli contou que descobriu através de sua cunhada, Regina, que Deise a chamava de “Naja” (uma referência à serpente) pelas costas. (Foto: Facebook)
- Após a confirmação das mortes por envenenamento, a Polícia Civil desconfia de que a suspeita possa ser uma serial killer, devido às evidências encontradas. (Foto: Instagram / PCRS)
- À época, a morte do sogro da suspeita, Deise Moura dos Anjos, foi considerada natural. Agora, o corpo do homem será exumado para verificar a possibilidade de envenenamento.(Foto: TV Globo)
- A Polícia Civil confirmou nesta segunda-feira (6) que envenenamento por arsênio foi a causa da morte de três pessoas após comerem um bolo em Torres, no Litoral do Rio Grande do Sul. (Foto: Reprodução)
- A suspeita, Deise Moura dos Anjos, é nora de uma das vítimas fatais e teria adicionado o veneno à farinha utilizada no preparo do bolo. Antes do caso do bolo com arsênio, a “Operação Acqua Toffana” revelou que o sogro de Deise também foi morto pela suspeita, em setembro de 2024, por meio de arsênio misturado em leite em pó. (Foto: Facebook)
- Em uma das mensagens encontradas no celular de Deise, divulgadas pela polícia recentemente, a mulher expressa preocupação com o bem-estar do filho, pedindo que ele seja cuidado e rezado por ela, caso ela venha a morrer, “pois é bem provável que eu não vá para o paraíso”. (Foto: TV Globo)
- Essa mensagem levanta questionamentos sobre o estado mental e as intenções de Deise. (Foto: IGP)
- De acordo com as investigações, Deise pesquisou, comprou, recebeu e usou o veneno para matar as vítimas. (Foto: Instagram)
- A Polícia Civil descreve Deise como manipuladora, calma e firme em suas afirmações, além de ser extremamente decisiva. (Foto: Instagram)
- Na sexta-feira (10), a polícia confirmou que Deise comprou e teria usado arsênio para envenenar o bolo. Uma perícia realizada no corpo do sogro de Deise, Paulo, apontou que ele também foi morto por ingerir arsênio quatro meses atrás. (Foto: Instagram)
- A delegada Sabrina Deffente explicou que Deise criou uma narrativa falsa para se livrar do que pudesse ser descoberto durante as investigações. Zeli devolveu os R$ 600 no dia seguinte ao empréstimo, e durante esses 20 anos, ela conviveu com a família sem problemas.
- Deise está presa preventivamente desde o último domingo (5) e é investigada por triplo homicídio e por três tentativas de homicídio. (Foto: Polícia Civil)
- Na ocasião, ele havia consumido café com leite em pó e bananas, alimentos trazidos por Deise e sua família durante uma visita ao casal em agosto. (Foto: TV Globo)
- Deise é suspeita de triplo homicídio duplamente qualificado por motivo fútil e com emprego de veneno, além de três tentativas de homicídio duplamente qualificado.(Foto: TV Globo)
Em um depoimento à Polícia Civil, Zeli dos Anjos, sogra de Deise Moura dos Anjos, acusada de envenenar a farinha de um bolo de reis que resultou em três mortes em Torres (RS), revelou um histórico de desavenças com a nora e descobriu que era conhecida como “Naja” por Deise.
Zeli contou que descobriu através de sua cunhada, Regina, que Deise a chamava de “Naja” (uma referência à serpente) pelas costas. No entanto, Deise nunca a chamou de “Naja” pessoalmente. Zeli também afirmou que Deise tinha ciúmes dela e copiava seu jeito de se vestir e se arrumar, além de comprar sapatos e acessórios iguais.
A sogra explicou que decidiu fazer o bolo de reis no dia 23 de dezembro, após lembrar de seu marido falecido, Paulo, que a polícia suspeita ter sido vítima de leite em pó envenenado por Deise.
Zeli disse que comprou ingredientes no mercado e usou farinha que estava embaixo da pia, passas pretas e frutas cristalizadas que já estavam em casa. Ela também afirmou que esqueceu de colocar fermento no bolo e que o glacê foi feito com açúcar que tinha em casa.
Zeli disse que achou a farinha estranha, mas pensou que era de baixa qualidade por ser de doação e de uma marca desconhecida. Ela afirmou que peneirou a farinha, mas não sentiu odor diferente e não experimentou a massa do bolo.
A família se reuniu no apartamento de Maida, irmã de Zeli, em Torres, para comemorar o Natal. Além de Maida, outra irmã de Zeli, Neuza, morreu na madrugada do dia 24 de dezembro após ingerir o bolo com arsênio. Tatiana, sobrinha de Zeli, também morreu após ser hospitalizada. O sobrinho-neto, Matheus, e Zeli foram hospitalizados e receberam alta posteriormente.
A investigação da polícia aponta que Deise seria o principal alvo de Zeli, e que a nora teria colocado o veneno (arsênio) na farinha. Zeli, no entanto, sobreviveu ao ingerir o bolo envenenado. O caso continua sendo investigado pela Polícia Civil.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.