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Atrizes manifestam apoio à condenação de Daniel Alves

Marjorie Estiano e Elisa Lucinda manifestaram apoio nesta quinta-feira (22) à condenação de Daniel Alves por agressão e estupro, expressando suas opiniões sobre a pena aplicada ao jogador.

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Condenado na Espanha a quatro anos e meio de prisão por estuprar uma mulher de 23 anos em uma boate em Barcelona, em 2022, o caso gerou ampla discussão.

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Marjorie, em seus Stories do Instagram, manifestou o desejo de que a justiça no Brasil possa se inspirar na sentença espanhola. Comparando com o caso de Mari Ferrer em Santa Catarina, ela destacou a discrepância e chamou a atenção para a necessidade de aprendizado e mudança nas abordagens judiciais em casos de violência sexual no Brasil. “É hora de aprender com esses casos e alterar a realidade de muitas mulheres que enfrentam a violência em silêncio”, afirmou a atriz.

A atriz Elisa Lucinda também se pronunciou, compartilhando uma reflexão profunda sobre o impacto da violência sexual e a importância de uma punição adequada.

Criticou a aparente confiança de Daniel Alves na impunidade e enfatizou a necessidade de mudar a educação dos homens para erradicar comportamentos predatórios e promover relações baseadas em consentimento e respeito.

Elisa apelou para uma mudança cultural profunda, destacando a importância de educar os jovens de forma a respeitar as mulheres, não como objetos, mas como seres dignos de amor e respeito. Sua mensagem é um chamado à ação para pais e educadores, enfatizando a urgência de refletir sobre essas questões e educar as futuras gerações com valores de igualdade e empatia.

Em suas palavras, ambas as artistas ressaltam a gravidade do estupro e a necessidade de uma resposta judicial firme, bem como uma transformação na sociedade que ponha fim ao ciclo de violência contra as mulheres.

Leia o que disse a atriz Elisa Lucinda em sua postagem:

“Não é Não.

Pela violência do ato, pelas sequelas de toda ordem que tal crime deixa em uma mulher, pelo exemplo que este jogador representa no imaginário de muitos meninos que nele se espelham, 4 anos e meio parece pouco. Mas é uma punição que talvez nem ocorresse aqui. Daniel me pareceu, principalmente no começo da investigação, muito confiante na impunidade. Mas não deu.

Estas atitudes masculinas predatórias que muitas vezes resultam em feminicídios estão arraigadas no tratado “oficial” de criação “familiar” do homem ainda hoje. Estejamos atentos. Principalmente com meninos mimados. O estupro é cometido por homem rico e homem pobre tb. Trata-se de uma autorização dada pelo patriarcado para nos invadir e para dispor de nossos corpos. Sem empatia e sem limite, o menino é criado numa dicotomia sinistra: “ama” a mãe e “odeia” a mulher um mesmo coração masculino? . É, no mínimo esquisito, além de contraditório. E perturbador.

Espero muito que este episódio alerte a pais e mestres sobre como educar um menino na missão de que ele não cresça achando que o seu falo é uma arma e que a mulher, ao invés de lhe ser objeto de amor, consentimento e respeito, lhe seja uma presa, uma vítima, uma caça. É tempo de nos debruçarmos urgentemente sobre esta lição.

Bom dia.”

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