Pessoa que atacou filhos de Giovanna Ewbank pode pegar cinco anos de prisão. (Foto: Instagram)
Titi e Bless foram vítimas de racismo. (Foto: Instagram)
Irmão de Bruno Gagliasso deixa rixa de lado para defender sobrinhos de racismo (Foto: Instagram)
No Fantástico, Giovanna Ewbank revela que bateu em quem pratica racismo: ‘Calado é cúmplice’ (Foto: Instagram)
Giovanna Ewbank afirmou que novamente enfrentaria a pessoa que discriminou os seus filhos Títi, de nove anos; e Bless, de sete. (Foto: Instagram)
A atriz e o marido Bruno Gagliasso reforçaram ao Fantástico deste domingo (31/08/2022) que as pessoas não fiquem caladas diante de situações de racismo. (Foto: Instagram)
“Ficar calado é participar, é ser cúmplice” (Foto: Instagram)
“Não finja que não escutou, denuncie”, resumiu o galã. (Foto: Instagram)
O vídeo em que a intérprete parte para cima da agressora viralizou nas redes sociais na tarde deste sábado (30/08/2022). (Foto: Instagram)
Em entrevista a Maju Coutinho, ela confirmou que chegou às vias de fato. (Foto: Instagram)
“Não confunda a reação do oprimido com a violência do agressor”, pediu o artista. (Foto: Instagram)
O casal havia escolhido o restaurante justamente por ser frequentado por várias pessoas negras, a exemplo da família angolana que também foi alvo da pessoa. (Foto: Instagram)
“O Bruno mandou chamar a polícia, e eu vi que eles estavam um pouco mais recuados e então comecei a entender que eram ofensas racistas” (Foto: Instagram)
“Ela disse muitas coisas, entre elas ‘pretos imund0s'”, disse Giovanna. (Foto: Instagram)
Em seguida, ela afirmou que é consciente de que a polícia só agiu com rapidez e sem questioná-la por ser branca. (Foto: Instagram)
“Ela não esperava que eu, uma mulh3r branca, fosse confrontá-la daquela maneira”. (Foto: Instagram)
“Eu sei que, por isso, eu também ia ser validada, não ia sair como raivosa ou louca como tantas mães pretas que são invalidadas todos os dias por serem leoas como eu fui”. (Foto: Instagram)
“O que será que teria acontecido se fossemos pretos? Será que ela teria sido retirada do restaurante?”, acrescentou Gagliasso. (Foto: Instagram)
Giovanna Ewbank e Bruno Gagliasso prestaram uma queixa formal sobre o racismo sofrido pelos filhos Titi, de nove anos; e Bless, de sete. Uma investigação será aberta pelas autoridades e –a depender de como a Corte Portuguesa enquadrar o caso– a agressora poderá ser punida com prisão. A pena, prevista pelo código penal do país, varia de seis meses a cinco anos.
A pessoa flagrada xingando as crianças e uma família de turistas angolanas com ofensas racistas foi apontada como a portuguesa Maria Adélia Coutinho Freire de Andrade, de 57 anos. Ela se referiu a eles como “pretos imundos” e exigiu que “voltassem para África” antes de ser detida pela polícia –como mostra um dos vídeos que viralizou no sábado (30).
Ela também foi confrontada por Giovanna nas imagens, que confirmou em entrevista ao Fantástico no domingo (31) ter chegado às vias de fato. “Minha esposa não agrediu, ela reagiu. Não confunda a reação do oprimido com a ação do opressor”, explicou Gagliasso, em conversa com Maju Coutinho.
A Guarda Nacional de Portugal afirmou que Maria Adélia também xingou os agentes responsáveis pela abordagem e que estava visivelmente embriagada. Ela foi liberada assim que prestou depoimento em uma delegacia.
O incidente ainda foi rechaçado pelo presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, que cobrou a devida punição. O político ressaltou que não existem “portugueses puros”, uma vez que “somos todos descendentes de culturas, civilizações e origens muito diversas”.
O líder, todavia, ressaltou que os preconceituosos são minoria no país europeu: “Há, infelizmente, setores racistas e xenófobos entre nós, mas não se pode e nem se deve generalizar, pois o comportamento da sociedade portuguesa é, em regra, respeitador dos direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana”, disse.