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Ex-funcionário de Cláudia Leitte processa cantora por assédio moral e falta de direitos trabalhistas

Segundo as informações publicadas pelo “Notícias da TV” neste sábado (20), o percussionista Durval Benicio da Luz Filho processou a cantora Claudia Leitte, 42 anos, por assédio moral. O ex-funcionário da artista também alegou falta de direitos trabalhistas durante os vinte e dois anos que trabalhou para ela.

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O músico relatou que desenvolveu surdez nos palcos, enquanto trabalhava para Claudia e colocou a família em risco ao pegar Covid-19 em um dos shows. Além disso, Durval acusa Luciano Pinto, produtor musical de Claudinha, de hostilizá-lo.

Provas

Em uma audiência virtual realizada segunda-feira, 15 de agosto, Durval apresentou documentos, vídeos e fotos para reforçar sua versão. Entre eles um exame de audiometria, que atesta a surdez parcial dele em decorrência do trabalho.

Defesa

Claudia, por sua vez, não esteve presente, mas foi representada pela advogada Carolina Agostineli Rodrigues e pelo pai, Claudio de Oliveira Inácio. Na ocasião, a defesa da cantora pediu que o prazo para a apresentação de provas da artista fosse estendido para mais 48 horas (excedido na quarta-feira, 17 de agosto). Desse modo, posteriormente, a intérprete de “Baldin de gelo” contestou a prova com repertórios de shows entre 2016 e 2018, para demonstrar que o ex-funcionário não participava de todas as apresentações como alega.

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Hostilizado

Em entrevista concedida ao “Notícias da TV”, Durval contou que trabalhou com Claudia Leitte de 2001 a 2008 na extinta banda “Babado Novo”, e seguiu na equipe da famosa, na carreira solo dela. Mas os problemas teriam começado com atitudes hostis de Luciano Pinto, diretor musical da cantora. De acordo com Luz, o empresário o prejudicou com ameaças veladas e ele até tentou alertar a patroa, Claudia, mas nada foi feito: “Fui muito hostilizado, no local de trabalho. ‘Se você não fizesse aquilo, iria sair’. Tudo ela [Claudia Leitte] sabe, porque ninguém faz nada na casa dos outros sem saber (…).“, disse.

Vim desde a época do Babado Novo e fui tratado como cachorro, como lixo, como mendigo. De esquina, de quinta, como se eu não tivesse estudado pra isso. Foi assim que eu fui tratado. Estou reivindicando pela forma que me trataram. […] Não tenho nada contra ninguém.“, contou ainda.

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