Na manhã dessa segunda-feira (11), Marco Pigossi, 33 anos, concedeu uma entrevista ao jornal “O Globo” e contou sobre seu processo de se descobrir gay. (Foto: Instagram)
Vale lembrar que o ator se assumiu publicamente no ano passado e, desde então, se livrou do estereótipo de galã hétero. (Foto: Instagram)
Em um bate-papo com a jornalista Maria Fortuna, Marco disse que tanto na escola quanto em casa se escondia. (Foto: Instagram)
Com seus pais, por exemplo, Pigossi conta que nunca teve abertura para conversar sobre o assunto. Por isso, a solidão o acompanhou durante todo esse tempo. (Foto: Instagram)
“Eu rezava, pedia a Deus para me consertar. A homofobia é tão enraizada que, por mais que a gente assuma, ainda vai lidar com o preconceito interno.”, relembra ele logo a princípio. (Foto: Instagram)
Posteriormente, durante a conversa, o ator também lembrou que exagerava no aperto de mão viril, para que ninguém suspeitasse. (Foto: Divulgação)
“(…) foi uma maneira de me proteger. Mas, hoje, aquela sombra de ‘não desliza’ desapareceu.”, contou. (Foto: Instagram)
Pigossi revelou ainda que aceitava fazer papéis héteros na televisão para se proteger. (Foto: Divulgação)
“Vesti a máscara hétero, sempre fui observado pela beleza. Fiz esse personagem hétero para me esconder, o que deixou minha vida mais confortável.”, disse. (Foto: Instagram)
Em seguida, refletiu sobre privilégios: “E sou branco, privilegiado, classe média, filho de médicos. Imagina quem está na favela, é negro…”, ponderou. (Foto: Instagram)
Na escola, Marco disse não descia para ir ao recreio e até dispensou uma viagem de formatura, pois se sentia envergonhado e com medo. (Foto: Instagram)
O ator confessou na entrevista que sua salvação veio através do teatro. (Foto: Divulgação)
“Conheci corpos gays ali. Era um alívio deixar de ser eu. O que era uma fuga, mas carregada de carga cultural, do despertar como pessoa.”, afirmou. (Foto: Instagram)
Atualmente Pigossi diz que é fundamental fazer as pazes com você mesmo para conseguir se aceitar e viver uma vida saudável. (Foto: Instagram)
“A pessoa que se aceita e está feliz com o que é conhece uma força enorme (…)., avaliou.
Em um relacionamento com o cineasta italiano Marco Calvani, o ator contou como foi apresentá-lo à família. (Foto: Instagram)
“Existe um ideal político que distância a gente. Ele [meu pai] nunca vai me pegar pelo braço e se unir nessa causa. Diferentemente do amor incondicional da minha mãe.”, finalizou. (Foto: Instagram)
Sempre discreto em sua vida pessoal, Marco Pigossi decidiu publicar uma foto de mãos dadas com o diretor e dramaturgo italiano Marco Calvani. (Foto: Divulgação)
A imagem, inicialmente postada pelo próprio Calvani, foi compartilhada pelo brasileiro no Instagram. (Foto: Instagram)
Na manhã dessa segunda-feira (11), Marco Pigossi, 33 anos, concedeu uma entrevista ao jornal “O Globo” e contou sobre seu processo de se descobrir gay. Vale lembrar que o ator se assumiu publicamente no ano passado e, desde então, se livrou do estereótipo de galã hétero.
Em um bate-papo com a jornalista Maria Fortuna, Marco disse que na escola e em casa se escondia. Com seus pais, por exemplo, ele conta que nunca teve abertura para conversar sobre o assunto. Por isso, a solidão o acompanhou durante todo esse tempo: “Eu rezava, pedia a Deus para me consertar. A homofobia é tão enraizada que, por mais que a gente assuma, ainda vai lidar com o preconceito interno.”, relembra ele logo a princípio.
Posteriormente, durante a conversa, o ator também lembrou que exagerava no aperto de mão viril, para que ninguém suspeitasse: “(…) foi uma maneira de me proteger. Mas, hoje, aquela sombra de ‘não desliza’ desapareceu.“, contou.
Privilégios
Pigossi ainda revelou que aceitava fazer papéis héteros na televisão para se proteger e refletiu sobre privilégios: “Vesti a máscara hétero, sempre fui observado pela beleza. Fiz esse personagem hétero para me esconder, o que deixou minha vida mais confortável. E sou branco, privilegiado, classe média, filho de médicos. Imagina quem está na favela, é negro…“, disse ele.
Na escola, Marco disse não descia para ir ao recreio e até dispensou uma viagem de formatura, pois se sentia envergonhado. O ator confessou na entrevista que sua salvação veio através do teatro: “Conheci corpos gays ali. Era um alívio deixar de ser eu. O que era uma fuga, mas carregada de carga cultural, do despertar como pessoa.“, afirmou.
O poder da autoaceitação
Atualmente Pigossi diz que é fundamental fazer as pazes com você mesmo para conseguir se aceitar e viver uma vida saudável: “A pessoa que se aceita e está feliz com o que é conhece uma força enorme (…)., avaliou.
Relacionamento com a família
Em um relacionamento com o cineasta italiano Marco Calvani, o ator contou como foi apresentá-lo à família: “Com meu pai, é sempre tenso, não há naturalidade. Ele nunca vai me pegar pelo braço e se unir nessa causa. Diferentemente do amor incondicional da minha mãe.“, disse.