Anitta precisa tomar três remédios para dar entrevista ao ‘Fantástico’

Diagnosticada com endometriose, a cantora Anitta tem sentido fortes dores e precisou tomar três medicamentos para conseguir dar uma entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo. No bate-papo com o jornalista Felipe Santana, a funkeira foi bastante sincera sobre seu estado de saúde e afirmou que só teve disposição para falar com o repórter após ser medicada. 

“Parece uma infecção urinária, mas não tem bactéria. É uma dor tão forte que parece que a sua vida vai acabar. Para eu estar conseguindo falar com você, eu tomei três remédios para dor”, declarou. 

Anitta abriu o jogo sobre a endometriose na última quinta-feira (7), quando falou abertamente sobre o assunto, depois de reclamar por sentir fortes dores após o ato sexual e durante o período m e n s t r u a l. 

A endometriose é uma doença provocada por células do endométrio, tecido que reveste o útero. Em vez de serem expelidas no período menstrual, essas células movimentam-se no sentido contrário, ou seja, para fora do útero, caem nos ovários ou na cavidade abdominal, e podem causar sangramento e dor, além de dificuldade para engravidar. 

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Segundo Anitta, ela sofre há nove anos com endometriose, mas só conseguiu o diagnóstico agora. Devido às dores provocadas pela doença, a artista será submetida a uma cirurgia e contou que precisará ficar em repouso por um mês, o que a fez cancelar vários compromissos. Porém, salientou, “era isso ou m o r r e r de dor”. 

“Não pode fazer muito esforço por um mês. Tive que cancelar muita coisa, mas era isso ou morrer de dor não, só depois do ato, mas também quando menstrua. Precisávamos agir rápido. Nove anos nesse sofrimento”, relatou. 

Durante a entrevista ao “Fantástico”, a cantora destacou a importância do assunto e admite que decidiu falar publicamente para que outras m u l h e r e s também possam identificar o diagnóstico. 

“Eu já sinto cólica antes da menstruação. Já chegaram a sugerir ser falta de higiene, cheguei a tomar antibióticos. Seguia muito o que as pessoas falavam. Quando meu pai foi internado, casualmente, a médica, amiga minha, sugeriu uma ressonância”. 

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