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Carta de Klara Castanho dá nó na garganta de Sabrina Sato: ‘Vontade de gritar’

Sabrina Sato revelou que se sentiu completamente impotente ao ler a carta aberta de Klara Castro. Convidada do Papo de Segunda, a apresentadora disse que até chegou a escrever algumas palavras sobre a coragem da atriz, mas não chegou a publicá-las nas redes sociais “Me deu um nó [na garganta], uma vontade de gritar”, lamentou. 

Ela, que também faz parte do elenco do Saia Justa, se juntou à roda de conversa comandada por Fábio Porchat nesta segunda (27). O humorista prestou sua solidariedade à intérprete de 21 anos logo nos primeiros minutos da atração: 

“Eu quero, na verdade, começar com um assunto horrível. A gente quer se solidarizar com a atriz Klara Castanho, que viu sua tragédia pessoal parar, por causa de uma fofoca, no tribunal da internet. Ela veio à público esclarecer que entregou a criança para adoção responsável. Além da violência física, ela continuou sendo exposta. A gente que a viu crescendo na TV sabe agora que ela é imensa de um jeito que não imaginávamos”, disse. 

Em seguida, o comediante perguntou como Sabrina havia reagido à exposição de Klara. “Foi uma sensação de impotência mesmo. No relato dela, ela conta que foi v i o l e n t a d a pelo e s t u p r a d o r, depois pela imprensa, pela enfermeira e pelo médico. Até quando nós vamos continuar assim?”, questionou. 

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“Tudo o que diz respeito ao nosso corpo vai para a opinião pública. Eu até escrevi, mas acabei não postando para ela: que ninguém mais se sinta confortável para expor a privacidade dos outros nem julgar e o sofrimento que não viveram. É preciso respeitar a intimidade”, continuou. 

Sabrina ainda contou que conversou com amigas, que revelaram já ter passado por situações de assédio como as de Klara. “Estamos caladas há muito tempo. A gente tem que se unir. Por que dos homens não falam nada? A mulher dar o filho para a adoção todo mundo quer está lá, mas com o homem nada”, reclamou. 

João Vicente de Castro lembrou que a violência contra a mulher é um problema muito amplo. “Se abortar, ela é assassina. Se entregar para adoção, é desnaturada. Não há saída a não ser se comportar como uma dona de casa, que respeita tudo o que o marido fala e calada”, pontuou. 

“O negócio da Klara é que ela não teve a oportunidade de sofrer o maior trauma da vida dela em paz, o que já é uma violência brutal. Ela ainda teve que escrever uma carta para se defender, porque além do e s t u p r o, ainda estava sendo julgada na internet”, complementou ele. 

Emicida ainda lembrou do papel da imprensa no caso. “O que foi feito foi desumano. É importante falar que foi criminosa a forma como essa garota foi exposta. Que vergonha desses veículos que criaram essa ebulição em torno de um trauma sem nenhuma sensibilidade”, arrematou o cantor. 

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