Reynaldo Gianecchini revela que não podia falar sobre política quando trabalhava na Globo. (Foto: Instagram)
Reynaldo Gianecchini se defende após fala polêmica sobre comunidade LGBTQIA+: “Eu sou parte”. (Foto: Instagram)
Fora da Globo desde julho de 2021, o artista revelou que na empresa havia uma regra na qual não poderia falar sobre política, onde ele se sentia ‘podado’, ainda mais em um período tão tenso politicamente como esse em que vivemos atualmente. (Foto: Instagram)
Durante a quarentena, Gianecchini afirmou que passou a refletir mais sobre a vida: “Sou privilegiado, não tive problemas financeiros. Percebi que eu era desconectado da sociedade. Comecei a doar o meu salário. Eu fiquei mais empático e aprendi sobre política e questões sociais, como o racismo.”, contou ele logo a princípio. (Foto: Instagram)
Logo em seguida, o ator disse que sentiu que era hora de se posicionar. Por isso, seu fim do contrato com a emissora o fez se sentir mais “livre”: “Na Globo, a regra era não falar de política. E eu entendo. Mas chegou uma hora em que precisei me posicionar, disse. (Foto: Instagram)
“O governo Bolsonaro é inegavelmente uma tragédia. Áreas fundamentais para o crescimento de uma nação estão jogadas às traças. Sou filho de professores, uma profissão que amo, e me dói ver como a educação do país está. Isso sem falar do setor cultural.”, pontuou, criticando o atual governo do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL). (Foto: Divulgação)
Na sequência, o artista, que está pronto para estrelar a segunda temporada de “Bom Dia, Verônica”, na Netflix, falou sobre a importância das plataformas de streaming no cenário atual do país. (Foto: Instagram)
“O streaming salvou o cinema brasileiro do Bolsonaro”, afirmou Gianecchini. (Foto: Instagram)
Gianecchini também disse rever os trabalhos do passado, como “Laços de Família, em 2000 e “Da Cor do Pecado em 2004. Segundo ele, atualmente ele avalia tudo com um olhar mais crítico. (Foto: Divulgação)
“Fiz ‘Da Cor do Pecado’, hoje um título inadmissível. Parece que é chato, mas, para mudar, precisamos ser chatos. Se 60% da população é negra, então todos os elencos deveriam ter no mínimo 60% de negros. Não trabalho em projetos que não tenham elenco diverso.”, revelou. (Foto: Instagram)
O ator Reynaldo Gianecchini não faz mais parte do time de contratados da Globo. (Foto: Instagram)
Como vem ocorrendo com diversos astros do elenco da emissora, ele não teve seu contrato renovado. (Foto: Instagram)
O ator está disponível para trabalhar em outros canais ou plataformas de streaming. (Foto: Instagram)
Reynaldo Gianecchini faz 50 anos no dia 12 de novembro. (Foto: Divulgação/Instagram)
O ator continua bem em forma. (Foto: Instagram)
Nessa última quinta-feira (05), em entrevista concedida à revista “Veja”, Reynaldo Gianecchini, 49 anos, contou que passou a se posicionar mais politicamente durante o isolamento social da pandemia da Covid-19. Fora da Globo desde julho de 2021, o artista revelou que na empresa havia uma regra na qual não poderia falar sobre política, onde ele se sentia podado, ainda mais em um período tão tenso politicamente.
Durante a quarentena, Gianecchini afirmou que passou a refletir mais sobre a vida: “Sou privilegiado, não tive problemas financeiros. Percebi que eu era desconectado da sociedade. Comecei a doar o meu salário. Eu fiquei mais empático e aprendi sobre política e questões sociais, como o racismo.“, contou ele logo a princípio.
Logo em seguida, o ator disse que sentiu que era hora de se posicionar. Por isso, seu fim do contrato com a emissora o fez se sentir mais “livre”: “Na Globo, a regra era não falar de política. E eu entendo. Mas chegou uma hora em que precisei me posicionar. O governo Bolsonaro é inegavelmente uma tragédia. Áreas fundamentais para o crescimento de uma nação estão jogadas às traças. Sou filho de professores, uma profissão que amo, e me dói ver como a educação do país está. Isso sem falar do setor cultural.“, pontuou, criticando o atual governo do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL).
Na sequência, o artista, que está pronto para estrelar a segunda temporada de “Bom Dia, Verônica”, na Netflix, falou sobre a importância das plataformas de streaming no cenário atual do país: “O streaming salvou o cinema brasileiro do Bolsonaro”, afirmou.
Gianecchini também disse rever os trabalhos do passado, como “Laços de Família” (2000) com olhar mais crítico e problematizador: “Fiz ‘Da Cor do Pecado’, hoje um título inadmissível. Parece que é chato, mas, para mudar, precisamos ser chatos. Se 60% da população é negra, então todos os elencos deveriam ter no mínimo 60% de negros. Não trabalho em projetos que não tenham elenco diverso.”, revelou.