O evento online Rock in Rio Humanorama convidou uma série de personalidades e artistas para discutir diversos temas importantes para a sociedade. Um deles foi Fábio Assunção, que conversou com Fátima Bernardes e a autora de novelas Thelma Guedes.
Os três falaram sobre o pode de transformação das pessoas que fazem parte das histórias e da sociedade, como papel observador. Fábio relembrou o papel de Davi, o pai de uma filha viciada em crack na minissérie “Onde Está meu Coração”, do Globoplay.
“Nenhuma doença é motivo de chacota, nenhuma dor é motivo de chacota, seja qual for. Essa é nossa evolução, a gente fazer uma série dessas para provocar uma transformação na forma da sociedade enxergar as coisas”, afirmou.
O ator revelou que teve que se privar de conviver com os filhos no momento de interpretar, para conseguir entrar melhor no personagem. Pai de um filho e duas filhas, ele não poderia agir como se estivesse em casa.
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“Eu tive que desconstruir qualquer conhecimento e experiência que eu tivesse do assunto até porque esse pai está desorientado e desinformado, não sabe o que fazer nessa situação”, contou.
“Tive que me furtar das minhas vivências até porque em casa eu trabalho a paternidade buscando um papo reto direto, a verdade, e sempre falar muito honestamente as coisas que acho e penso, o que vivi”, relatou.
Assunção reforçou a ideia de que a série tem a função de informar, quebrar paradigmas e ampliar a consciência do telespectador sobre o assunto.
“A gente tinha a obrigação de mudar esse ponto de vista. A personagem é uma médica, estruturada, e nós dentro dos nossos preconceitos não acreditamos que isso acontece em uma família estruturada. Trazer isso para esse cenário é de extrema importância”, concluiu.
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