
O jornalista, escritor e dramaturgo Caio Fernando Loureiro de Abreu partiu há 26 anos. Apontado como um dos maiores de sua geração, o gaúcho busca apresentar em sua obra uma visão dramática do mundo moderno, abordando temas como sexo, medo, morte, angústia e solidão, em um estilo pessoal.
Estudou Letras e Artes Cênias pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), mas abandonou os cursos para trabalhar como jornalista para o Correio do Povo, Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo, Revista Veja e muitos outros veículos.
Caio F. de Abreu viveu intensamente durante a época da ditadura, e em suas obras literárias o autor buscava inspiração dos momentos importantes da sua vida. A maioria das suas criações e personagens retratavam um modo melancólico de se viver, na busca inquietante pela felicidade.
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Confira frases marcantes do autor

- “Não choro mais. Na verdade, nem sequer entendo porque digo mais, se não estou certo se alguma vez chorei. Acho que sim, um dia. Quando havia dor. Agora só resta uma coisa seca. Dentro, fora.”
- “Não, meu bem, não adianta bancar o distante: lá vem o amor nos dilacerar de novo…”
- “Te desejo uma fé enorme, em qualquer coisa, não importa o quê, como aquela fé que a gente teve um dia, me deseja também uma coisa bem bonita, uma coisa qualquer maravilhosa, que me faça acreditar em tudo de novo, que nos faça acreditar em tudo outra vez.”
- “Chegar ao centro, sem partir-se em mil fragmentos pelo caminho. Completo, total. Sem deixar pedaço algum para trás.”
- “Penso, com mágoa, que o relacionamento da gente sempre foi um tanto unilateral, sei lá, não quero ser injusto nem nada – apenas me ferem muito esses teus silêncios.”
- “Depois de todas as tempestades e naufrágios o que fica de mim e em mim é cada vez mais essencial e verdadeiro.”
- “E tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo (…) que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era.”
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