O aumento significativo dos casos por culpa da variante P.1 preocupa os cientistas (Foto: Pixabay)
A nova variante da Covid-19 detectada no Brasil é considerada mais agressiva e transmissível. (Foto: Pixabay)
O país aplicou mais de 32 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 até o último sábado, 17, segundo o Ministério da Saúde. (Foto: Pixabay)
No entanto, o país vive um estado crítico da pandemia da Covid-19 nos últimos meses. (Foto: Pixabay)
Estudo americano aponta que jovens que já foram infectados com a Covid-19 podem não apresentar imunidade total contra reinfecções. (Foto: Pixabay)
A vacina contra a Covid-19 é essencial para que o organismo estimule ainda mais a produção de anticorpos e evite as reinfecções. (Foto: Pixabay)
A Covid-19 segue intrigando os cientistas (Foto: Pixabay)
A variante japonesa E484K causa a mutação de um aminoácido que atinge o ponto onde os anticorpos da vacina atuam. (Foto: Unsplash)
“Com a alteração, eles deixam de se ligar com tanta eficácia”, explica uma reportagem da TV NHK-World Japan sobre a ação vacina-vírus. (Foto: Unsplash)
A principal autoridade de controle de doenças da China está considerando misturar vacinas contra a Covid-19. (Foto: Pixabay)
Apesar do tempo lidando com pacientes com covid-19, mais de dois terços (69%) dos profissionais disseram não se sentir preparados para lidar com a pandemia. (Foto: Pexels)
Uso de máscara – O ideal é que todos estejam com máscaras (Foto: Pexels)
Evite contato próximo – Apertos de mão, abraços e beijos no rosto devem ser evitados. (Foto: Pexels)
Álcool em gel – É importante disponibilizar álcool em gel 70% ou um local para que as mãos sejam lavadas frequentemente com água e sabão. (Foto: Pexels)
Toalhas de papel – Substitua as toalhas de pano para secar as mãos por toalhas de papel. As lixeiras de pedal também são as mais recomendadas por não precisarem do contato com as mãos. (Foto: Pexels)
A variante do Coronavírus encontrada no Reino Unido, conhecida cientificamente como B.1.1.7, pode estar associada a um aumento de 61% no risco de morte, aponta estudo. (Foto: Unsplash)
A variante brasileira do novo coronavírus, conhecida como P.1, pode ser responsável por uma carga viral até 10 vezes maior do que outras cepas do Sars-CoV-2, é o que diz uma pesquisa feita pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e que foi assinada por 29 cientistas.
Essa característica pode explicar o aumento da frequência de casos no Amazonas. Em dezembro, a variante correspondia a 35% das infecções e em janeiro, já passava dos 75% dos casos, segundo Felipe Naveca, da Fiocruz Amazônia.
O pesquisador, em entrevista à RFI, explicou: “Acredito que esta carga viral mais alta facilite a transmissão do vírus. Os pacientes têm mais vírus nas secreções de nasofaringe, é mais fácil que este vírus seja transmitido para outras pessoas. Se observarmos o período quando a P1 emerge – em dezembro do ano passado, com as férias de final de ano, Natal, Ano Novo, situações em que as pessoas acabam se aproximando mais, mesmo que não devam -, achamos que foi o cenário perfeito para a disseminação de uma variante com um poder ainda maior de transmissão”.
O estudo acompanhou a evolução das mutações e variantes ao longo tempo, entre março de 2020 e janeiro de 2021, em pacientes do Amazonas.
Naveca acredita que a capacidade de transmissão da P.1 pode explicar a grande quantidade de casos entre pessoas fora do grupo do risco, principalmente os mais jovens, que saem para trabalhar ou aqueles que insistem em aglomerações.
“São pessoas que acreditam que, mesmo que peguem a doença, terão uma resposta mais tranquila. E nós temos ouvido relatos de médicos dizendo exatamente o contrário. Então, tem vários fatores aí. Mas certamente a causa por trás do avanço da Covid-19 no Brasil nesse momento é a P1”, finalizou o pesquisador.