O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, avaliou que a pressão sobre os preços dos alimentos deve diminuir nos próximos meses devido à queda do dólar e à safra recorde em 2025.
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Essa avaliação foi feita após a publicação da ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que apontou um “cenário adverso” para a inflação dos alimentos no médio prazo.
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Haddad destacou que a queda do dólar, que passou de R$ 6,10 para R$ 5,80, já é um fator que ajuda a reduzir a pressão sobre os preços dos alimentos. Além disso, o ministro está confiante de que a safra de 2025 será uma das mais fortes, o que também contribuirá para a redução da pressão sobre os preços.
A ata do Copom destacou que os preços dos alimentos se elevaram significativamente devido à estiagem do ano passado e à elevação dos preços de carnes. No entanto, o ministro da Fazenda acredita que as variáveis econômicas, como o câmbio e a inflação, se acomodarão em outro patamar, o que favorecerá a redução da pressão sobre os preços dos alimentos.
Haddad também lembrou que o governo e o Congresso estão promovendo um esforço de contenção de R$ 30 bilhões no Orçamento, com o objetivo de reduzir as pressões fiscais sobre a política monetária. Isso deve contribuir para a estabilização da economia e a redução da inflação.
O Copom estima que a inflação de 12 meses deverá se manter acima da meta do Banco Central até junho, o que configuraria “descumprimento da meta” de acordo com o novo modelo de metas contínuas. No entanto, Haddad acredita que esse novo modelo permite uma melhor acomodação da política monetária pelo BC.
Em resumo, o ministro da Fazenda está confiante de que a pressão sobre os preços dos alimentos diminuirá nos próximos meses devido à queda do dólar e à safra recorde em 2025. Além disso, o esforço de contenção do Orçamento e o novo modelo de metas contínuas devem contribuir para a estabilização da economia e a redução da inflação.
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